O curioso é que os Estados Unidos, que já baniram a Huawei de suas relações comerciais, acusam os chineses de supostamente fazer o que eles fizeram, nos idos de 2013, quando foi revelado que a NSA espionava inclusive autoridades de outros países - como a ex-presidente Dilma Rousseff e a primeira ministra alemã Angela Merkel - coletando dados através das grandes redes de telecomunicações
Deu no Wall Street Journal há pouco: os Estados Unidos estão pressionando países aliados a não usar mais equipamentos de telecomunicações produzidos pela chinesa Huawei, uma das maiores fabricantes do mundo, sob suspeita de permitirem o funcionamento de gigantescas redes de espionagem eletrônica. Os americanos estão fazendo uma ofensiva junto a empresas de telecomunicações e provedores de acesso à internet em países como Alemanha, Italia e Japão, argumentando que a empresa, que fornece componentes para redes – inclusive governamentais – seria vulnerável à influência de autoridades chinesas.
A Huawei é uma gigante chinesa, terceira maior fabricante de celulares no mundo, além de equipamentos para redes de grande porte usados por empresas para montar suas redes de 3G, 4G e, peoximamente, em dois ou três anos, de 5G. No Brasil, a empresa já é a maior fornecedora desses equipamentos e tem fábricas terceirizadas por aqui, que montan os equipamentos com componentes enviados da China.
É bem provável que o novo governo do Brasil, que anda ansioso em se aproximar dos EUA, receba algum recado de Donald Trump nesse sentido. O que fará Jair Bolsonaro? – indagam setores da diplomacia e do empresariado ligados ao setor de telecomunicações. O novo presidente, que já teve lá sua rusga com os chineses por declarações mal colocadas de que a China quer “comprar” o Brasil, ficará entre a cruz americana e a caldeirinha dos chineses – que, afinal, são nossos principais parceiros comerciais.
O lado curioso da história é que os Estados Unidos, que já baniram a Huawei de suas relações comerciais, acusam os chineses de supostamente fazer o que eles fizeram, nos idos de 2013, quando foi revelado que a NSA espionava inclusive autoridades de outros países – como a ex-presidente Dilma Rousseff e a primeira ministra alemã Angela Merkel – coletando dados através das grandes redes de telecomunicações.
A guerra fria tecnológica agora parece ser pelo monopólio da espionagem…
Os Divergentes
Donald Trump/Photo by Shealah Crajghead/White House
A Huawei é uma gigante chinesa, terceira maior fabricante de celulares no mundo, além de equipamentos para redes de grande porte usados por empresas para montar suas redes de 3G, 4G e, peoximamente, em dois ou três anos, de 5G. No Brasil, a empresa já é a maior fornecedora desses equipamentos e tem fábricas terceirizadas por aqui, que montan os equipamentos com componentes enviados da China.
É bem provável que o novo governo do Brasil, que anda ansioso em se aproximar dos EUA, receba algum recado de Donald Trump nesse sentido. O que fará Jair Bolsonaro? – indagam setores da diplomacia e do empresariado ligados ao setor de telecomunicações. O novo presidente, que já teve lá sua rusga com os chineses por declarações mal colocadas de que a China quer “comprar” o Brasil, ficará entre a cruz americana e a caldeirinha dos chineses – que, afinal, são nossos principais parceiros comerciais.
O lado curioso da história é que os Estados Unidos, que já baniram a Huawei de suas relações comerciais, acusam os chineses de supostamente fazer o que eles fizeram, nos idos de 2013, quando foi revelado que a NSA espionava inclusive autoridades de outros países – como a ex-presidente Dilma Rousseff e a primeira ministra alemã Angela Merkel – coletando dados através das grandes redes de telecomunicações.
A guerra fria tecnológica agora parece ser pelo monopólio da espionagem…
Os Divergentes

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;