A Economist é comunista, segundo os cretinos fundamentais bolsonaristas
“Alguns dos seus atos judiciais parecem agora questionáveis”, diz um artigo na edição desta semana sobre o ativismo de juízes na América Latina.
“Consta que Moro já estava conversando com o pessoal de Bolsonaro. Tudo isso prejudica a confiança”.
Nossa República Bananeira vai se consolidando como aberração perante o mundo civilizado.
Os principais trechos:
Do ponto de vista de Jair Bolsonaro, o presidente eleito do Brasil, foi um encontro inspirado. No dia 1º de novembro, ele anunciou que Sergio Moro, o mais proeminente juiz da longa investigação de corrupção conhecida como Lava Jato, concordou em ser seu ministro da Justiça e Segurança Pública.
Mas há um obstáculo na nomeação do Sr. Moro. Ela parece confirmar as alegações do Partido dos Trabalhadores, de esquerda, de que as razões do juiz ter prendido seu líder e candidato presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva, no início deste ano, eram mais políticas do que judiciais.
Seja isso verdade ou não, o novo emprego de Moro (que ele assumirá em 1º de janeiro) é apenas o exemplo mais dramático de um judiciário cada vez mais ativista que desempenha um papel político na América Latina. (…)
Quanto ao Sr. Moro, alguns dos seus atos judiciais parecem agora questionáveis. Lula estava liderando as pesquisas de opinião quando foi preso. A sentença – de mais de nove anos por receber um apartamento no valor de US$ 600 000 – parecia desproporcional.
Dias antes da eleição, Moro divulgou o depoimento de Antonio Palocci, um ex-ministro do partido, que o incriminou. Consta que Moro já estava conversando com o pessoal de Bolsonaro. Tudo isso prejudica a confiança.
Moro disse que sua nomeação “significa consolidar o progresso contra o crime e a corrupção nos últimos anos e evitar riscos de retrocesso”. Isso é possível. Ele também pode conter o Sr. Bolsonaro em sua política de incitar a polícia a atirar em criminosos. (…)
Mas Moro insistiu que nunca entraria na política. Como a quebra dessa promessa passa a ser vista não depende apenas de quão bem sucedido ele será em seu novo papel, mas também se juízes e promotores perseguirão infratores de partidos aliados do governo tão vigorosamente quanto ele fez com Lula.
DCM

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