O jornalista Mário Magalhães destaca que o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ainda nem começou e os desentendimentos entre os indicados para os ministérios já deixam entreaberta a possibilidade de desembarque tão logo as coisas se compliquem.
Em matéria publicada no The Intercept Brasil, Magalhães observa que Sérgio Moro, indicado para o Ministério da Justiça, já disse que "se tudo der errado, eu deixo daí também o cargo" Além disso desentendimentos como os registrados entre o futuro responsável pela Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o vice eleito, general Hamilton Mourão, também podem resultar em possíveis defecções no futuro. Mourão também já se posicionou que se algum dia o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, cair, ele estará à disposição para assumir o cargo.
"Na prosaica transição em que antes da posse os dois superministros miram as portas de entrada e de saída, o vice de Bolsonaro desdenha em público do deputado que o presidente eleito escolheu para comandar a Casa Civil. O general Antônio Hamilton Mourão desclassificou o iminente ministro Onyx Lorenzoni, relataram as repórteres Juliana Dal Piva e Daniela Pinheiro: "Era um parlamentar apagado. Esse é um cargo com outro perfil"", destaca Magalhães.
Nesta linha, o jornalista também destaca que "Guedes já havia desferido uma traulitada em Lorenzoni, fazendo pouco caso dele: "É um político falando de coisa de economia. É a mesma coisa que eu sair falando coisa de política. Não dá certo, né?" Se Guedes cair, quem o presidente convocaria para seu lugar? Mourão já nomeou o substituto: "Eu assumo".
Plantão Brasil

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