Índice cresceu seis pontos percentuais em relação a levantamento realizado em outubro. Pesquisa Datafolha também aponta que 68% são contra facilitar acesso a armas.
Waffen brasilianischer Hersteller Taurus (picture-alliance/dpa
O percentual de brasileiros que são contrários à liberação da posse de armas de fogo aumentou, de acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (31/12). No total, seis em cada dez brasileiros declararam que a posse de armas deve ser proibida, pois "representa ameaça à vida das pessoas”.
Em outubro, 55% dos entrevistados eram contrários à posse. Agora o percentual alcança 61%. Ainda segundo o Datafolha, o percentual de pessoas que considera a posse "um direito do cidadão para se defender” diminuiu, passando de 41%, em outubro, para 37% no levantamento mais recente.
Ainda segundo o Datafolha, homens, pessoas de maior renda e heterossexuais são mais propensos a defenderem a posse de armas. Enquanto 71% das mulheres são contra a posse, o percentual é de 51% entre os homens. Entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos, 32% defendem a posse. Já entre aqueles que ganham mais de dez salários, o percentual é de 54%. Já entre os gays, 77% são contra a posse de armas. Entre os heterossexuais, o índice é de 59%.
A pesquisa também mostrou disparidades regionais. O Nordeste concentrou o menor percentual de pessoas favoráveis à posse armas: 32%. Enquanto no Sul, 47% apoiam a posse. No Sudeste, o índice chegou a 35%.
Quando indagados se o acesso às armas deve ser facilitado, apenas 30% dos entrevistados responderam que sim. Destes, apenas 16% concordaram totalmente, enquanto 14%, parcialmente. Já 68% que disseram ser contrários ao afrouxamento das regras existentes.
O Datafolha informa que ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios para realizar o levantamento.
Apesar de 61% rejeitarem a posse e o percentual ter aumentado nos últimos meses, o índice já foi mais alto. Em 2013, um levantamento Datafolha apontou que 68% eram contrários à posse.
A facilitação do acesso e posse de armas foi uma das principais promessas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro. No sábado, ele disse no Twitter que pretende assinar um decreto para "garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, nem como tomar seu registro definitivo”.
Hoje, para conseguir a posse de uma arma de fogo é preciso cumprir uma série de requisitos. Bolsonaro não especificou o quais regras devem ser alteradas pelo decreto. Nos últimos anos, parlamentares favoráveis ao afrouxamento do Estatuto do Desarmamento levantaram a possibilidade de baixar a idade mínima para a posse (hoje 25 anos) e acabar com a necessidade de declarar a efetiva necessidade da arma.
O direito à posse permite a manutenção de armas em casa ou no local de trabalho. Já o porte de armas é proibido, salvo em casos excepcionais.
Em outubro, 55% dos entrevistados eram contrários à posse. Agora o percentual alcança 61%. Ainda segundo o Datafolha, o percentual de pessoas que considera a posse "um direito do cidadão para se defender” diminuiu, passando de 41%, em outubro, para 37% no levantamento mais recente.
Ainda segundo o Datafolha, homens, pessoas de maior renda e heterossexuais são mais propensos a defenderem a posse de armas. Enquanto 71% das mulheres são contra a posse, o percentual é de 51% entre os homens. Entre os entrevistados que ganham até dois salários mínimos, 32% defendem a posse. Já entre aqueles que ganham mais de dez salários, o percentual é de 54%. Já entre os gays, 77% são contra a posse de armas. Entre os heterossexuais, o índice é de 59%.
A pesquisa também mostrou disparidades regionais. O Nordeste concentrou o menor percentual de pessoas favoráveis à posse armas: 32%. Enquanto no Sul, 47% apoiam a posse. No Sudeste, o índice chegou a 35%.
Quando indagados se o acesso às armas deve ser facilitado, apenas 30% dos entrevistados responderam que sim. Destes, apenas 16% concordaram totalmente, enquanto 14%, parcialmente. Já 68% que disseram ser contrários ao afrouxamento das regras existentes.
O Datafolha informa que ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios para realizar o levantamento.
Apesar de 61% rejeitarem a posse e o percentual ter aumentado nos últimos meses, o índice já foi mais alto. Em 2013, um levantamento Datafolha apontou que 68% eram contrários à posse.
Promessas de Bolsonaro
A facilitação do acesso e posse de armas foi uma das principais promessas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro. No sábado, ele disse no Twitter que pretende assinar um decreto para "garantir a posse de arma de fogo para o cidadão sem antecedentes criminais, nem como tomar seu registro definitivo”.
Hoje, para conseguir a posse de uma arma de fogo é preciso cumprir uma série de requisitos. Bolsonaro não especificou o quais regras devem ser alteradas pelo decreto. Nos últimos anos, parlamentares favoráveis ao afrouxamento do Estatuto do Desarmamento levantaram a possibilidade de baixar a idade mínima para a posse (hoje 25 anos) e acabar com a necessidade de declarar a efetiva necessidade da arma.
O direito à posse permite a manutenção de armas em casa ou no local de trabalho. Já o porte de armas é proibido, salvo em casos excepcionais.

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