Ato contra reforma municipal da Previdência é marcado por quebra-quebra e confrontos; votação definitiva do projeto está marcada para esta quarta

Reprodução/Sindsep Agentes da Guarda Metropolitana usaram armas de bala de borracha para conter manifestantes em frente à Câmara Municipal

Manifestação de servidores de São Paulo terminou em quebra-quebra em frente à Câmara Municipal da cidade na tarde desta quarta-feira (26). O ato se dá em protesto à ref orma da Previdência já aprovada em primeiro t urno pelos vereadores paulistanos e cuja votação definitiva está prevista para sessão marcada para hoje.

Grades e vidraças da fachada da Câmara Municipal foram quebradas pelos servidores, que também atearam fogo a sacos de lixo e arremessaram pedras e garrafas contra os agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que protegem o prédio. Os seguranças reagiram com tiros de bala de borracha e a confusão ainda não foi controlada.

O protesto teve início às 10h desta manhã e foi convocado pelo Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo) e conta com apoio de outras entidades representativas e de militantes de partidos da oposição ao governo de Bruno Covas (PSDB).

Pivô da confusão na Câmara, a reforma da Previdência discutida pelos vereadores prevê aumento na alíquota de contribuição dos servidores, que passará de 11% para 14%. O texto propõe ainda subir a alíquota de contribuição patronal, de 22% para 28%, e cria uma Previdência Complementar para os novos funcionários que ganham acima do teto do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que hoje é de R$ 5.645,89.

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