© AP Photo / Sergei Polyakov


O senador russo Frants Klintsevich opina que os EUA "simplesmente subornaram" a Ucrânia, pagando 10 milhões de dólares (R$ 39 milhões) em ajuda adicional à Marinha ucraniana depois do incidente no estreito de Kerch, onde no fim de novembro navios ucranianos foram detidos por violar ilegalmente a fronteira russa.



Anteriormente, o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Palladino, comunicouque os Estados Unidos concederiam 10 milhões de dólares em ajuda adicional à Marinha da Ucrânia após o incidente de Kerch.

"Parece que os EUA simplesmente subornaram a Ucrânia. Isso é, possivelmente, tudo o que Kiev pode esperar deles em relação com o incidente de Kerch. Eles não têm intenção de entrar em uma confrontação direta com a Rússia usando seus próprios meios e forças. Ao mesmo tempo, os estímulos à Ucrânia para ela fazer diversos tipos de provocações continuarão, sem dúvida", escreveu Klintsevich no Facebook.

Para ele, a ideia de conceder ajuda militar à Ucrânia tem "um colorido claramente antirrusso". O senador afirmou que do negócio também participou o Reino Unido, que "na esfera da russofobia está em primeiro lugar".

Quanto à participação nisso da Lituânia, ela lembra um personagem do filme russo que deu uma soma mínima apenas para se tornar participante do negócio, disse Klintsevich, acrescentando que nenhuma ajuda será útil para o potencial da Marinha ucraniana.

Em 25 de novembro, a fronteira russa foi violada por três navios da Marinha ucraniana, que foram detidos, juntamente com seus 24 tripulantes, por não respeitarem as exigências legítimas das autoridades russas. Após esse incidente, as autoridades ucranianas impuseram a lei marcial em 10 províncias do país por 30 dias.

O incidente no estreito de Kerch foi classificado como provocação pelo presidente russo, Vladimir Putin, pois entre os membros da tripulação dos navios ucranianos havia dois agentes dos serviços secretos da Ucrânia. Segundo o líder russo, a ação hostil ucraniana no mar Negro está associada a uma baixa popularidade do presidente da Ucrânia nas vésperas das eleições.



Sputnik Brasil

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