O senador tucano é suspeito de receber propina de quase R$ 110 milhões de reais do grupo J&F


Aécio Neves se defende das acusações de ter recebido propina da Odebrecht, em dezembro de 2017WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL


A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão em imóveis do senadores Aécio Neves (PSDB) e do deputado Paulinho da Força (SD), em uma ação batizada de Operação Ross. Os senadores Antônio Anastasia (PSDB), Agripino Maia (PTB) e os deputados Cristiane Brasil (PTB) e Benito da Gama (PTB) também são alvos da investigação, que apura os crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

De acordo com a PF, a operação tem como objetivo investigar o recebimento de vantagens indevidas do grupo J&F por parte dos parlamentares entre os anos de 2014 e 2017. De acordo com o portal G1, os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões Aécio Neves. Suspeita-se que os valores eram recebidos através da simulação de serviços que não eram efetivamente prestados e para os quais eram emitidas notas fiscais frias.

Ainda de acordo com a PF, a operação desta terça-feira envolve cerca de 200 policiais federais, que cumprem 24 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, e realizam 48 intimações para depoimentos. As medidas estão sendo cumpridas no Distrito Federal e nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Tocantins, e Amapá.

O nome da operação se refere a um explorador britânico que dá nome à maior plataforma de gelo do mundo localizada na Antártida fazendo alusão às notas fiscais frias que estão sob investigação.


EL PAÍS Brasil

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