Romeu Zema (Reprodução)
"Fomos comunicados da decisão. Não queríamos que isso acontecesse. Tínhamos um plano de fazer a redução de maneira mais planejada e não da forma como foi feita.", disse Otto Levy.
A ação foi criticada por membros do próprio governo, por ter feita sem planejamento alguma. O novo secretário de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Otto Levy, disse que a medida dificultará os primeiros dias da nova gestão.
“Fomos comunicados da decisão. Não queríamos que isso acontecesse. Tínhamos um plano de fazer a redução de maneira mais planejada e não da forma como foi feita. A partir de amanhã (quarta-feira, 2), vamos discutir com o governador, mas, obviamente, vamos avaliar e somente as pessoas que efetivamente têm algo para contribuir com o Estado permanecerão”, colocou Levy.
Os funcionários dispensados ocupavam cargos de recrutamento amplo, ou seja, que foram nomeados de forma livre pelo executivo estadual e podem, da mesma forma, ser exonerados. Além dos nomeados diretamente para esses cargos, o decreto exonera também servidores de carreira que tenham sido realocados em cargos comissionados. Estes, a partir de então, voltam à posição de origem.
Entre os setores de onde sairão funcionários estão três secretarias, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, as fundações Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Ezequiel Dias (Funed) e Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), entre outros.
No mesmo decreto, o governo também determina que as unidades de recursos humanos dos órgãos da administração direta encaminhem à Seplag planilhas com dados dos servidores sob a administração de cada um, incluindo funcionários contratados sob o regime CLT. Além desta, também foram solicitadas planilhas com a relação de servidores que estejam usufruindo de férias-prêmio e de outros que tiveram o benefício publicado.
Revista Fórum

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