FOTO: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
“Não é da nossa politica externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse o presidente em exercício
AGÊNCIA ESTADO
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou a possibilidade de uma participação brasileira em uma eventual ação militar externa na Venezuela após o Brasil e os Estados Unidos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país vizinho.
“O Brasil não participa de intervenção, não é da nossa politica externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse Mourão, ao deixar o Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23/1).”O Brasil não participa de intervenção, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse Mourão.
Horas antes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarara que “todas as opções estão sobre a mesa” em relação ao país sul-americano.
Mourão afirmou que o apoio político do Brasil é em relação à decisão do líder opositor e futuramente, caso seja necessário, o Brasil vai participar de um apoio econômico para “reconstrução” da Venezuela.
Na hipótese de prisão de Guaidó, o presidente em exercício disse que o Brasil, neste caso, “só pode protestar, não vai fazer mais nada além disso.” A única ligação entre as Forças Armadas de Brasil e Venezuela, afirmou Mourão, é um contato institucional entre os ministros da Defesa dos dois países.
Nesta quarta, Guaidó declarou-se presidente interino. Ao longo do dia, ocorrem manifestações em todo o país exigindo que o presidente em segundo mandato, Nicolás Maduro, renuncie ao cargo. Ele, por sua vez, convocou aliados chavistas a saírem às ruas em sua defesa: “Aqui, vamos ao combate”.
Metropoles

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