O ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, está pronto para o que der e vier na crise provocada por Carlos Bolsonaro, que divulgou mensagem em que chama Bebianno de mentiroso, endossada depois pelo pai.
Segundo Vera Magalhães, no BR18, Bebianno teria declarado que "O que chamam de inferno eu chamo de lar". Por isso pretende ter um encontro com o presidente ainda nesta quinta para esclarecerem tudo.
Ele trabalha com a possibilidade de Bolsonaro demiti-lo. Neste caso, vai querer ouvir o motivo. Também cogita a hipótese de que o presidente tenha refletido melhor. O que não topará será entregar os pontos. Entre reminiscências de seu período com Bolsonaro, lembra de que o pai foi internado na UTI em novembro de 2017 e morreu em março de 2018, sem que ele estivesse ao seu lado pois estava na pré-campanha do capitão. O pai o teria liberado: “Vá cumprir sua missão”.
Vamos ver o que o pai de Carlos Bolsonaro vai lhe dizer agora.
Carlucho (como Carlos é chamado pelo primo com quem mora) é desafeto de Bebianno, desde que soube que este ficaria com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
Em 22 de novembro, logo após ter sido anunciado que a Secom seria mantida sob controle de Bebianno, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito, anunciou que se afastaria das redes sociais do pai e que voltaria à Câmara do Rio, da qual havia se licenciado. [Fonte: Agência Brasil]
O conflito aberto é mais uma fonte de desgaste de um governo que mal começou. Começou mal.
Blog do Mello

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