Resultado do golpe de Estado de 2016, Jair Bolsonaro foi eleito para a presidência da República em uma das eleições mais fraudadas de todos os tempos, especialmente por conta da prisão de Lula.

Bolsonaro nunca escondeu sua simpatia pela ditadura militar, pelo golpe militar de 1964, bem como por outras ditaduras na América do Sul.


O presidente golpista disse aos militares e ao Ministério da Defesa que é preciso comemorar o golpe de 1964.

A declaração indica que Bolsonaro defende também que se estabeleça uma nova ditadura, porque se a ditadura foi positiva, obviamente uma coisa boa deve ser repetida. Esse elogio, vindo de um presidente, é muito mais que uma bravata, mas uma ameaça de implantação de uma nova ditadura militar no Brasil. Uma alternativa apresentada diante da crise que o regime golpista passa de conjunto.

Bolsonaro pode estar percebendo que, com o esvaziamento de sua base de apoio devido ao seu governo desastroso e todos os seus ataques (à classe média, aos latifundiários, devido ao seu entreguismo, etc.) o único apoio é o Exército (o que também não é garantido), por isso faz essa demagogia.

A declaração do presidente golpista indica que poderia inclusive haver um autogolpe para os militares ganharem ainda mais poder com a implantação de um regime militar, um regime controlado diretamente pelos militares, não indiretamente, como pode ser observado no atual estado de coisas.

Essa ameaça precisa ser respondida à altura, energicamente. É preciso ir às ruas neste próximo domingo, dia 31 de março, em todos os atos contra a celebração do golpe militar de 1964. Colocar nas ruas o “Fora Bolsonaro” e a necessidade de liberdade de Lula.


Diário Causa Operária

Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads