O autor da coluna é Bernardo Kastrup, doutor em engenharia da computação e filósofo.
Esta hipótese defende que o universo físico existria porque nós o percebemos assim, como uma alucinação em massa que usamos para dar sentido à relação matemática entre objetos. Esta noção abstrata se chama “realismo da informação”, e é uma com base filosófica associada à física.
Kastrup explica que o que antes acreditávamos ser as menores partículas do mundo – os átomos – acabaram se revelando capazes de divisões menores ainda. “Até que o que sobra não tem forma e nem solidez. No fim dessa corrente da redução física há apenas entidades elusivas e fantasmagóricas que nós chamamos de ‘energia’ e ‘campos’ – ferramentas conceituais abstratas que descrevem a natureza, que por si só parece não tem nenhuma essência real, concreta”, escreve ele.
Isso tudo indica para alguns físicos que o que chamamos de “matéria”, na verdade é apenas uma ilusão. Em outras palavras, a matéria surge a partir do processamento da informação, e não o contrário. Mesmo a mente e a alma seriam um fenômeno derivativo da manipulação de informações puramente abstratas. [Scientific American, Futurism]
Hypescience

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