Adriana Moreira Borges, candidata a deputada federal de Bolsonaro em Minas Gerais - Foto: Reprodução/Facebook
Adriana, que afirma ser “ativista política” desde 2014, declarou que queria “ajudar Bolsonaro a mudar o país” e que a proposta de devolver parte da verba do fundo partidário a deixou em choque. “Nós que entramos no PSL achávamos que este era um partido do bem. Queríamos mudar este país. Que nojeira”, disse.
Segundo a candidata, durante a campanha, Roberto Silva Soares, mais conhecido como Robertinho Soares, pediu que ela o encontrasse em um hotel em Belo Horizonte.
“Pediu para eu subir no apartamento, perguntei se ele tinha posição sobre o que eu pleiteava, que era ser presidente do PSL mulher. Ele disse que estava encaminhado. Mas, na verdade, eles estavam me enrolando, porque a prioridade era só eleger o Marcelo [presidente do PSL de Minas Gerais, na época]. Perguntei do fundo partidário. Foi quando ele me fez uma proposta para que eu recebesse R$ 100 mil. Ficaria com 10% para minha campanha e assinaria cheques em branco para que ele pudesse, com os R$ 90 mil restantes, pagar a campanha de outros candidatos”, contou Adriana.
A então candidata afirmou ter recusado a proposta e ligado para o pai, que é advogado. “Ele disse que eu agi muito bem, por ter descartado isso. Eles estavam me usando como número, apenas para ter uma cota. Dias depois, voltei a ligar para o Robertinho, pedi R$ 30 mil para fazer campanha. Ele começou a rir. Passou o contato do Marcelo, disse que ele decidia sobre o assunto. Não liguei”, afirmou.
Adriana disse ter levado sua campanha adiante com uma doação do empresário Salim Mattar, atual Secretário de Privatizações do governo. Ela teve 12 mil votos. Afirmou, ainda, que não levou o caso a Bolsonaro. “Não quis levar, fiquei tão frustrada, quis retirar a candidatura”.
Revista Fórum

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