O grande desafio para Jair Bolsonaro é aprovar a reforma da previdência.

Sem ela, seu governo acaba, a crise econômica explode e, certamente, a perspectiva de um impeachment voltará com força.

Até aí todos concordam.

Um dos personagens mais importantes para aprovação da reforma chama-se Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados.

Sem ele, não existe reforma.

Aí todos também concordam.

Logo, sem Rodrigo Maia não tem reforma.

Sem reforma acabou Bolsonaro.

Simples assim.


Difícil de entender – exceto pela ótica do transtorno mental – é por que Carlos Bolsonaro, o porta-voz informal da família ataca justamente Rodrigo Maia.

O deputado, diante dos ataques, já ameaçou abandonar as articulações por causa de Carlos.

Carlos insinua o envolvimento do deputado em corrupção.

Daí sua resistência ao pacote anti-crime de Sergio Moro.

Até pode ser verdade.

Mas, aqui, o problema é outro: é a leviandade do filho ao prejudicar o projeto vital do pai.


Vejam aqui esse trecho da notícia do Estadão

Ao ler essas mensagens, Maia não se conteve, pois, dias antes, já havia sido chamado de “achacador”. A interlocutores, o deputado disse que não era possível ajudar a obter votos favoráveis ao governo nem mesmo construir a base aliada de Bolsonaro na Câmara sendo atacado desse jeito. Além disso, deputados e senadores do PSL – partido de Bolsonaro – comemoraram ontem a prisão do ex-presidente Michel Temer, que é do MDB, e houve quem associasse o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Em conversas reservadas ao longo do dia, Maia disse não entender esses movimentos, que só afastam possíveis aliados do MDB e do PSDB.


Catraca Livre

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