Nele, o procurador de deus, Deltan Dallagnol, de viva voz, declara o partidarismo da Lava Jato e sua missão de impedir a entrevista de Lula à Folha, que poderia levar à vitória de Haddad nas eleições, segundo temiam.
O cenário era o seguinte. Pela manhã, o ministro Lewandowski autorizara liminarmente a entrevista de Lula. Foi um barata voa entre os procuradores da Lava Jato, como o Intercept já havia divulgado na primeira reportagem há um mês.
Uma procuradora escancarou o medo: Laura Tessler, aquela que Moro mandou tirar da equipe por ser fraquinha nas audiências, explicitou o que deixava os procuradores tão preocupados: “sei lá…mas uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o Haddad”.
O áudio de Deltan Dallagnol, divulgado hoje, narra que o ministro Fux (aquele que em outra reportagem Dallagnol afirmou que "é nosso [da Lava Jato]"), havia barrado a entrevista de Lula, e comemora a derrota "de quem tem uma posição contrária à nossa". Confira:


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