
247 - A PF estaria se preparando para fazer prisões relacionadas ao escânfalo da Vaza Jato; só que, em vez de prender os que cometeram crimes durante a Operação Lava Jato, a polícia comandada por Sérgio Moro estaria prestes a aprisionar supostos "invasores de celulares dos procuradores da Lava Jato"; a informação é do site de extrema-direita O Antagonista, um porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato.
A nota do site afirma: "A PF está trabalhando em silêncio para capturar os criminosos que invadiram os telefones celulares dos procuradores da Lava Jato.Só a prisão do hacker poderá desarticular o golpe da ORCRIM" - a expressão ORCRIM (organização criminosa) foi utilizanda durante a campanha pelo golpe de 2015 para caracterizar o PT. A extrema direita usa o termo contra todos os que enxarga como seus inimigos. Agora, o termo é usado contra o Intercept.
De acordo com revelações do site Intercept Brasil, quando era juiz, o atual ministro extrapolou suas funções ao interferir no trabalho de procuradores da Operação Lava Jato.
Em uma das conversas, membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) reclamam do então juiz: "Moro viola sempre o sistema acusatório", diz um integrante do órgão.
O atual ministro também orientou recomendou o acréscimo de informações na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras. O procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na acusação.
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016. “Ih, vou ver”, responde a procuradora.
No dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia.
Outra matéria já havia apontando apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".
No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.
Brasil 247
A nota do site afirma: "A PF está trabalhando em silêncio para capturar os criminosos que invadiram os telefones celulares dos procuradores da Lava Jato.Só a prisão do hacker poderá desarticular o golpe da ORCRIM" - a expressão ORCRIM (organização criminosa) foi utilizanda durante a campanha pelo golpe de 2015 para caracterizar o PT. A extrema direita usa o termo contra todos os que enxarga como seus inimigos. Agora, o termo é usado contra o Intercept.
De acordo com revelações do site Intercept Brasil, quando era juiz, o atual ministro extrapolou suas funções ao interferir no trabalho de procuradores da Operação Lava Jato.
Em uma das conversas, membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) reclamam do então juiz: "Moro viola sempre o sistema acusatório", diz um integrante do órgão.
O atual ministro também orientou recomendou o acréscimo de informações na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras. O procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na acusação.
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016. “Ih, vou ver”, responde a procuradora.
No dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia.
Outra matéria já havia apontando apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".
No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.
Brasil 247
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