Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o ministro do STF, as revelações da Vaza Jato desta quinta, apontando que Dallagnol investigou o presidente do STF Dias Toffoli e esposa para retaliar decisões contrárias à Lava Jato, reforçam a crise no sistema judiciário


Para o ministro do STF, Gilmar Mendes, as revelações da Vaza Jato desta quinta-feira (1), apontando que Dallagnol investigou o presidente do STF Dias Toffoli e esposa para retaliar decisões contrárias à Lava Jato, reforçam a crise no sistema judiciário. Ele acredita que os procedimentos inadequados dos procuradores do MPF se alastrou pela PGR e pela Justiça Federal, na figura de Sérgio Moro.

“As revelações da Folha explicitam os abusos perpetrados pela denominada força-tarefa. E reclamam as providências cabíveis por parte de órgãos de supervisão e correição. Como eu já havia apontado antes, não se trata apenas de um grupo de investigação, mas de um projeto de poder que também pensava na obtenção de vantagens pessoais”, disse Gilmar à colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Para o ministro do Supremo, as mensagens vazadas demonstram que esses abusos não ficaram apenas no núcleo da Operação e “atingiram, num só ato, dois pilares do sistema: a PGR e a Justiça Federal”. “O Brasil está diante da maior crise que se abateu sobre o aparato judicial desde a redemocratização”, disse.

Ele ainda criticou o fato de Dallagnol saber que Receita Federal investigava mulheres de ministros do STF. “Com a publicação, hoje, desses diálogos, fica claro quem usou a Receita como um órgão de pistolagem. Como dizia Mario Henrique Simonsen, o trapezista morre quando pensa que pode voar”, disse.


Revista Fórum

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