Segundo senadores, a abordagem do presidente para emplacar o filho na embaixada gera constrangimento
Eduardo e Jair Bolsonaro (Reprodução/Filckr)
O presidente Jair Bolsonaro tem abordado os parlamentares de maneira pouco convencional em busca de votos que emplaquem o filho, Eduardo, na embaixada dos Estados Unidos. Segundo senadores do PP, do PSL e do MDB, ouvidos pelo jornalista Kennedy Alencar, o presidente se dirige a eles dizendo que “não é um pedido do presidente da República, mas é o pedido de um pai”. A abordagem gera constrangimento, segundo os políticos.
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Segundo o blog do Kennedy, a maioria dos parlamentares atualmente avalia que Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, não tem capacidade para representar o Brasil na embaixada nos EUA. De acordo com levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, o filho do presidente não conta com número suficiente de votos para ter seu nome aprovado no Senado.
Dos 81 senadores, 30 responderam que devem votar contra o nome de Eduardo, 15 afirmaram que serão favoráveis, outros 35 parlamentares não quiseram responder e sete disseram estar indecisos. No entanto, Eduardo precisa de 41 nomes para ter sua indicação aprovada.
Bolsonaro chegou a confessar à imprensa na terça-feira (20) que poderia abrir mão da indicação de seu filho. “Tudo é possível, eu não quero submeter meu filho a um fracasso”, disse o presidente, ao ser questionado sobre a possibilidade de desistir da nomeação. Porém, apesar do clima desfavorável, o presidente afirmou nesta quarta (21) que manterá sua nomeação.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi às redes sociais na madrugada desta quarta-feira (21) para dizer que é “fake news” a informação de que o pai, Jair Bolsonaro, teria desistido de indicá-lo à embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos.
Revista Fórum

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