Segundo o IBGE, o PIB brasileiro no segundo trimestre cresceu 0,4% em relação aos primeiros três meses de este ano, acima da expectativa de 0,2% de expansão, com a qual a maioria dos analistas trabalhava.
Sem dúvida, melhor que o esperado pelos índices mensas setoriais do próprio IBGE. Mas longe de representar algum sinal mesmo de uma tímida retomada da economia.
A comparação do desempenho nos primeiros seis meses do ano dá uma ideia mais precisa das tendências.
Somamos, no primeiro semestre, um crescimento de 0,7% no Produto Interno Bruto, elevação menor que o 1,1% registrado de janeiro a junho de 2018.
O segundo semestre do ano passado acumulou uma alta de 1,2% e isso levou a uma taxa anual de 1,1%, a mesma de 2017.
Isso ajuda-nos – aos meros cidadãos que precisamos ter emprego, renda, consumir e enfrentar o cotidiano – a formar uma percepção: a de que a situação ruim permanece e até um pouco mais difícil que nos dois anos anteriores.
Até a pitonisa de “retomada econômica”, Míriam Leitão, reconhece que “a recuperação perdeu força na primeira metade do ano”.
Nem adivinho sabe o que pode acontecer na economia mundial neste segundo semestre, mas os sinais objetivos são de problemas em escala global (a guerra comercial China-EUA), continental (a crise argentina) e nacional (a persistência de um câmbio elevado).
Aliás, a primeira hora de negociação do dólar foi “abençoada”. Contra a moratória argentina, além do PIB positivo, vieram as altas nas bolsas da Alemanha, do Reino Unido e do pré-market de Nova York, todos com alta de 1%.
Ainda assim, a moeda americana anda acima de R$ 4,16, no momento em que posto.
TIJOLAÇO
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