Jornal GGN – As conversas divulgadas nesta quinta (1/8) pela Folha de S. Paulo em parceria com o Intercept Brasil comprovam que a Lava Jato usou aparelhos de Estado contra ministros do Supremo Tribunal Federal.

O clima de terror não poupou ninguém, somente os aliados de primeira hora, que eram tucanos do PSDB que seriam atingidos pela delação da OAS.

Até hoje, a delação de Léo Pinheiro não foi homologada pelo STF. Segundo a Folha, o acordo está parado na Procuradoria Geral da República sob a sucessora de Rodrigo Janot, Raquel Dodge.

Fica comprovado também que os procuradores de Curitiba tiveram, sim, acesso às falas de Léo Pinheiro que foram vazadas para a revista Veja, num ataque a Dias Toffoli.

Depois que tomou decisões que desagradam a Lava Jato (entre eles, impedir a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo), Toffoli foi alvo de uma capa da Veja que narrava a reforma de um imóvel seu, cuja empresa havia sido recomendada pela OAS de Pinheiro. O candidato a delator esclareceu que não havia nenhum esquema de corrupção envolvido, mas a delação (que ainda não havia sido registrada em um anexo) foi vazada mesmo assim.

O resultado foi que a PGR suspendeu as negociações com Pinheiro. Em sua defesa, os procuradores alegaram que sequer tiveram acesso ao anexo, logo, não eram os responsáveis pela delação, mas sim os advogados que estariam forçando o acordo.

Esse álibi não tinha nenhuma lógica já naquela época, comentou Luis Nassif em vídeo.

Agora, com o dossiê Intercept, fica ainda mais claro que Deltan Dallagnol alimentava ativamente ataques contra ministros do STF.



GGN

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