Presidente da ABDI, Luiz Augusto Ferreira, disse que foi coagido pelo secretário do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, a realizar “pedidos não republicanos”
Por Jornal GGN
Jair Bolsonaro durante entrevista à imprensa no Palácio da Alvorada - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Jornal GGN – Após o presidente da ABDI (Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Luiz Augusto Ferreira, relatar que foi coagido pelo secretário do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, a realizar “pedidos não republicanos”, sob ameaça de ser demitido, Bolsonaro disse que “um dos dois, no mínimo, vai perder a cabeça”.
Em entrevista à revista Veja, Ferreira, que foi nomeado por Jair Bolsonaro para o comando da ABDI, prestou declarações narrando ter recebido “pedidos não republicanos”, sem detalhar quais, do secretario especial de Produtividade e Emprego da pasta de Paulo Guedes, o Ministério da Economia.
Á Veja, Ferreira disse que Carlos Da Costa desejaria demiti-lo porque ele não atendeu a tais pedidos. Ao ser questionado, o mandatário disse apenas estar “louco” para saber quais pedidos eram e que iria conversar com Guedes a respeito. Ambos tiveram um encontro hoje, às 14h.
Para o mandatário, que não sabe do que se trata, um dos dois ou os dois será demitidos dos cargos: “Olha, eu tomei conhecimento, estou louco para saber. Já entrei em contato com o Paulo Guedes [ministro da Economia], eu quero saber que pedido é esse. Um dos dois, no mínimo né, vai perder a cabeça, um dos dois”, afirmou.
“Não pode ter uma acusação dessas. Daí vão dizer que ele ficou lá porque tem uma bomba embaixo do braço”, completou.
Em nota, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade refutou “ter feito qualquer pedido não republicano” e que sempre “seguiu explicitamente as normas aplicáveis à Administração Publica Federal e aos princípios da ética e da integridade”.
“Todas as solicitações feitas pelo secretário foram literal e rigorosamente pautadas pelos princípios de economicidade, legalidade e legítimo interesse público. Nesse sentido, o secretário determinou que o atendimento das solicitações só poderia ser feito após a manifestação favorável das áreas jurídicas competentes.”
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Ainda, Da Costa afirmou que irá tomar “providencias judiciais para interpelar o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto de Souza Ferreira” sobre o que denominou ser “denúncias infundadas”.
GGN
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