Novos diálogos travados pelo coordenador da Lava Jato e revelados pelo The Intercept – agora em parceria também com a Agência Pública de Jornalismo – demonstram que Deltan Dallagnol, na ânsia de obter apoio para sua atuação, funcionava como um lobista à cata de dinheiro do empresariado para financiar organizações que funcionassem como máquina de propaganda da Força Tarefa.
Para isso, não hesitava em usar até a igreja evangélica à qual pertence – a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba – e um “instituto” criados por integrantes da congregação para recolher doações de empresários.
Entre eles, revela a Pública, estava Patrícia Tendrich Pires Coelho, sócia de uma das empresas envolvidas na Operação e – ao contrário de seus sócios Ney Suassuna (ex-senador) e Georgios Kotronakis – não foi denunciada.
Numa das mensagens, Dallagnol diz a um dos dirigentes do Mude – e seu colega na Igreja do Bacacheri, o empresário do ramo financeiro Hadler Favarin Martines – que desconfiava da generosidade da empresária. que teria, segundo os diálogos, doado R$ 1 milhão ao instituto.
Em várias outras mensagens, Deltan Dallagnol fala de outros “mega hiper” empresarios – entre eles Flávio Augusto da Silva, dono da rede de cursos de inglês Wise Up, que estariam prontos para serem “mordidos” para o grupo de propaganda da Lava Jato.
TIJOLAÇO
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;