O presidente da Bolívia, Evo Morales, descartou nesta quinta-feira (24) que a direita assuma o governo na Bolívia, durante uma concentração maciça de organizações sociais no departamento de Cochabamba.
Em sua fala, Morales reafirmou aos presentes “já vencemos”, porque o escrutínio oficial dos registros do Supremo Tribunal Eleitoral demonstra a vantagem de mais de 10% em relação ao segundo colocado, apesar ainda faltar 120 mil votos da área rural.
“Com o país, como sempre, venceremos, já vencemos e continuaremos vencendo as eleições”, disse o primeiro líder indígena a chegar à chefatura do Estado e que busca sua quarta reeleição consecutiva, algo sem precedentes na América do Sul.
Por sua parte, o secretário executivo da Central dos Trabalhadores Bolivianos, Juan Carlos Guarachi, convocou comícios pacíficos em todo o país para comemorar a vitória de Morales nas eleições de domingo, 20 de outubro, bem como em defesa da democracia.
“Amanhã deve ser em Santa Cruz e, portanto, nos diferentes departamentos para fazer valer nosso voto e a democracia”, disse ele, antes de o secretário executivo da Federação Única de Trabalhadores Rurais de Cochabamba, Jhonny Pardo, enfatizar que este evento representa o início da luta pela continuidade do processo de mudança.
“A partir daqui, queremos dizer que o voto do povo é respeitado, o voto do campesinato, das organizações, é respeitado e valorizado (…), pedimos o respeito pelos resultados das urnas, pelos quais novamente é presidente nosso irmão Evo Morales”, sentenciou.
A secretária executiva da Coordenadoria de Mulheres das Seis Federações do Trópico de Cochabamba, Segundina Orellana, enfatizou que a decisão das pessoas tomadas nas eleições gerais deve ser respeitada “porque definiu o futuro da Bolívia, do progresso, do desenvolvimento”.
Os setores sociais presentes: agricultores, mineiros, profissionais liberais, sindicatos, transportadores, trabalhadores e donas de casa, destacaram “Evo você não está sozinho” e “Meu voto é respeitado”, enquanto exibiam suas bandeiras azuis, whipalas (bandeira típica dos povos andinos, NR) e símbolos do MAS, com os quais também desfilaram pelas avenidas e ruas da cidade.
Fonte: Prensa Latina, tradução da redação do i21/Portal Vermelho


Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;