A afirmação foi em represália à notícia de que Bolsonaro está agindo nos bastidores para retirar o líder do partido e colocar no lugar seu filho Eduardo
Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Embora Jair Bolsonaro tente minimizar, a briga e a possibilidade de rompimento com o PSL ganham novos capítulos a cada dia. O líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), disse, nesta quarta-feira (16), que Flávio Bolsonaro não pode ser o bandido de estimação do país.
“O Brasil não pode ter nenhum bandido de estimação. Por exemplo, o filho do presidente. Então, seria importante ser transparente, né? Ele é o presidente do PSL no Rio de Janeiro”, declarou. Waldir defendeu que a Polícia Federal (PF) deve investigar todos.
“Infelizmente nós temos uma decisão agora da justiça que impede o levantamento das informações”, disse o Delegado Waldir, se referindo à decisão de Gilmar Mendes, que mandou suspender as investigações que ligam Flávio ao esquema do ex-assessor Fabrício Queiroz.
O comportamento de Waldir foi em represália à notícia de que Bolsonaro está agindo nos bastidores para retirar o líder do PSL na Câmara e colocar no lugar seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
“Bola de cristal”
Para o deputado e ainda líder do partido, existe a chance de Bolsonaro ter informações privilegiadas a respeito de operações policiais. “Parece que o presidente tem bola de cristal”. Ele fez alusão ao fato de que poucos dias antes da operação da PF atingir o presidente do partido, Luciano Bivar (PE), Bolsonaro atacou o PSL.
Com informações do Congresso em Foco

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