Os cinco jornalistas que fizeram a diferença na cobertura da Lava Jato, que acabará levando Lula para trás das grades. Da esquerda para a direita: Vladimir Neto, da TV Globo; Ricardo Brandt, do Estadão; André Guilherme, do Valor; este que vos fala Germano Oliveira, da ISTOE; e Flávio Ferreira, da Folha de S.Paulo. Faltaram outros grandes repórteres como Fausto Macedo, do Estadão, Cleide Carvalho, do Globo. Essa turma é da pesada e se reuniu hoje na sede do TRF4, em Porto Alegre, quando os desembargadores condenaram Lula por 3 a 0 a 12 anos e 1 mês de cadeia. Ainda da para confiar na Justiça. Texto de Germano Oliveira para foto que publicou nas redes sociais
A reportagem de capa da revista IstoÉ que está nas bancas basicamente acusa a namorada do ex-presidente Lula, Rosângela Silva, a Janja, de mandar no PT.
De acordo com o repórter Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, o autor do texto, Germano Oliveira, faz carreira espalhando fake news sobre o ex-presidente Lula.
Uma delas? Que Lula, preso, usaria um “boi” no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná.
“Boi” é o nome dado ao buraco no chão que os presidiários utilizam em suas celas para ir ao banheiro.
Germano criou na cabeça dos leitores uma imagem degradante para o ex-presidente Lula, por ignorância ou maldade.
Germano descreveu, com ares de dramaticidade:
A cela, com uma janela e porta em aço, conta com um vaso sanitário no chão (o chamado boi), com pouca privacidade, e um tanque com torneira. Os agentes penitenciários asseguram que é possível bebê-la sem sobressaltos – a água, fornecida pela Sanepar, esclarecem, é potável. Mas se Lula exagerar no consumo, não tem conversa: a água será cortada.
Era tudo ficção, já que, lembra Joaquim, “tendo comandado as Forças Armadas, o ex-presidente tem direito legal à prisão em sala de estado de maior”.
Mas, não foi apenas isso.
Quando trabalhava em O Globo, Germano ajudou a plantar a história fake do tríplex do Guarujá.
Inventou um reveillon de Lula e e da ex-primeira dama Marisa que nunca existiu.
Joaquim descreve:
Quando trabalhava em O Globo, Germano escreveu que Lula e Marisa passariam o Reveillon no triplex do Guarujá.
O casal não só não passou o Reveillon lá como não pernoitou uma única vez no imóvel. Motivo óbvio: não era deles.
Quando fez a reportagem, Germano inventou a imagem de Lula e Marisa no Reveillon do triplex do Guarujá não para falar de corrupção ou lavagem de dinheiro, mas para mostrar que o casal estaria sendo beneficiado no cronograma de construção da OAS/Bancoop, responsável pelo imóvel.
A informação era para mostrar que outros donos de cota nos condomínios bancados pelo consórcio estariam sendo passados para trás.
O mais grave disso tudo?
No Brasil, procuradores e juízes utilizam notícias da imprensa para fazer acusações e produzir provas que resultam em condenações — como, aliás, aconteceu no próprio caso do ex-presidente Lula.
Nota do PT sobre o jornalismo bandido da IstoÉ
“O autor do texto e os responsáveis pela publicação serão mais uma vez acionados judicialmente pela contumaz conduta criminosa”
do site do PT
A matéria de capa da IstoÉ desta semana é mais um caso de jornalismo bandido dessa publicação que há muito perdeu qualquer traço de respeito pelos leitores, pelos fatos, pela verdade.
O monturo exala além dos limites da repugnância: mente e desinforma da primeira à última linha, ofende e insulta de forma covarde, sem chance de defesa.
É lixo.
O autor do texto e os responsáveis pela publicação serão mais uma vez acionados judicialmente pela contumaz conduta criminosa.
Devem arcar pelo que assinam enquanto acobertam os verdadeiros mandantes de suas ações; a mão escondida, mas bem conhecida, que corrompe a imprensa venal mas não tem coragem de mostrar a própria face.
Partido dos Trabalhadores
Viomundo

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