Mais um indígena assassinado no Brasil pelo governo fraudulento e golpista, inimigo dos indígenas e povos tradicionais do campo de Bolsonaro
Indígena Guarani de 28 anos assassinado em Guaíra no oeste do Paraná, Demilson Ovelar Mendes era considerado uma pessoa tranquila morava com a mãe, dois irmãos e uma irmã na aldeia Tekoha Jevi, uma das quatorze localizadas na região as margens do Rio Paraná, as comunidades tradicionais abrigam famílias da etnia Avá-Guarani.
O corpo de Demilson foi encontrado na quinta-feira em uma plantação de soja algumas horas depois do crime, cinco quilômetros da aldeia Tekoha Jevi. De acordo com uma liderança da aldeia, Anatalio Ortiz, Mendes saiu no fim da tarde com destino à Vila Eletrosul, um quilometro e meio da sua casa, ele estava em um bar no fim da tarde quando foi abordado por dois homens de moto. Essa foi a ultima vez que o indígena foi visto afirma Ortiz.
O corpo foi encontrado 3 horas depois a quinhentos metros do bar, com marcas de pedradas e pauladas, o que foi considerado estranho pelos moradores a policia ter encontrado o corpo tão rapidamente, pois mesmo que não tenha testemunha do crime o corpo não estava à vista de todos. O assassinato brutal de Demilson é o avanço do fascismo no campo.
Um indígena que prefere não se identificar diz que Mendes fora acusado por um branco de ter roubado sua bicicleta, no entanto ele tinha problema físico, só conseguia andar de muletas, ou somente com a própria bicicleta adaptada, segundo matéria reportada pelo site De Olho nos Ruralistas.
Segundo os indígenas que moram na região, que são aproximadamente 2000 da etnia Avá Guarani, as ameaças e ataques contra eles são constantes. Por não terem a posse oficial das terras não tem acesso a políticas publicas, vivem sem água potável e sem educação e por ser uma região cercada por grandes fazendas de monocultura de soja e milho, Ortiz afirma que “toda semana somos coagidos de alguma maneira, eles querem nos expulsar daqui”.
Os indígenas revoltados com o assassinato, ocuparam o local onde ocorreu o crime, montaram barracas e colocaram faixas exigindo que a justiça fosse feita. Porém, por parte do fazendeiro que arrenda o local houve uma forte retaliação colocando fogo nas faixas e no barraco. O fazendeiro os ameaçou e apontou uma pistola para eles dizendo que se colocassem outra faixa seriam mortos relatou os indígenas.
Um professor de história da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), Clovis Brighenti que acompanha a situação dos indígenas na região diz que “os Guaranis estão sendo massacrados pela ação dos fazendeiros. O conflito fundiário é pano de fundo para o exercício de racismo e xenofobia”.
Parte da população da cidade por desinformação, muitas vezes orquestrada, nutre um ódio contra os indígenas pois temem que por algum motivo possam perder suas moradias e pequenas propriedades para os povos originários, não compreendem totalmente a situação de perseguição e falta de amparo do estado para com as famílias indígenas que vivem ali, inclusive desconhecem que a cidade se chama Guaíra pois era um nome de um antigo cacique Guarani.
É visto que depois da escalada golpista do governo de Bolsonaro ao poder através de uma fraude que foram as eleições, os ataques contra os indígenas e povos do campo como o MST por exemplo, em todo território nacional vem se agravando, já são inúmeros assassinatos, ataques, despejos e ameaças.
Portanto é preciso que os indígenas e movimentos sociais tenham a consciência e a orientação de que é preciso se organizar em grupos de auto defesa e que estes devem estar armados e mobilizados para enfrentar não apenas grupos de fazendeiros fascistas armados, como também enfrentar todo o aparato militar repressivo do governo de extrema direita inimigo das populações indígenas e povos do campo que tende a aumentar a repressão, mutilação e intimidação contra esses setores que atualmente estão vulneráveis à política dos golpistas.
Faixas colocadas no local do crime de Demilson pedindo justiça
Indígena Guarani de 28 anos assassinado em Guaíra no oeste do Paraná, Demilson Ovelar Mendes era considerado uma pessoa tranquila morava com a mãe, dois irmãos e uma irmã na aldeia Tekoha Jevi, uma das quatorze localizadas na região as margens do Rio Paraná, as comunidades tradicionais abrigam famílias da etnia Avá-Guarani.
O corpo de Demilson foi encontrado na quinta-feira em uma plantação de soja algumas horas depois do crime, cinco quilômetros da aldeia Tekoha Jevi. De acordo com uma liderança da aldeia, Anatalio Ortiz, Mendes saiu no fim da tarde com destino à Vila Eletrosul, um quilometro e meio da sua casa, ele estava em um bar no fim da tarde quando foi abordado por dois homens de moto. Essa foi a ultima vez que o indígena foi visto afirma Ortiz.
O corpo foi encontrado 3 horas depois a quinhentos metros do bar, com marcas de pedradas e pauladas, o que foi considerado estranho pelos moradores a policia ter encontrado o corpo tão rapidamente, pois mesmo que não tenha testemunha do crime o corpo não estava à vista de todos. O assassinato brutal de Demilson é o avanço do fascismo no campo.
Um indígena que prefere não se identificar diz que Mendes fora acusado por um branco de ter roubado sua bicicleta, no entanto ele tinha problema físico, só conseguia andar de muletas, ou somente com a própria bicicleta adaptada, segundo matéria reportada pelo site De Olho nos Ruralistas.
Segundo os indígenas que moram na região, que são aproximadamente 2000 da etnia Avá Guarani, as ameaças e ataques contra eles são constantes. Por não terem a posse oficial das terras não tem acesso a políticas publicas, vivem sem água potável e sem educação e por ser uma região cercada por grandes fazendas de monocultura de soja e milho, Ortiz afirma que “toda semana somos coagidos de alguma maneira, eles querem nos expulsar daqui”.
Os indígenas revoltados com o assassinato, ocuparam o local onde ocorreu o crime, montaram barracas e colocaram faixas exigindo que a justiça fosse feita. Porém, por parte do fazendeiro que arrenda o local houve uma forte retaliação colocando fogo nas faixas e no barraco. O fazendeiro os ameaçou e apontou uma pistola para eles dizendo que se colocassem outra faixa seriam mortos relatou os indígenas.
Um professor de história da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), Clovis Brighenti que acompanha a situação dos indígenas na região diz que “os Guaranis estão sendo massacrados pela ação dos fazendeiros. O conflito fundiário é pano de fundo para o exercício de racismo e xenofobia”.
Parte da população da cidade por desinformação, muitas vezes orquestrada, nutre um ódio contra os indígenas pois temem que por algum motivo possam perder suas moradias e pequenas propriedades para os povos originários, não compreendem totalmente a situação de perseguição e falta de amparo do estado para com as famílias indígenas que vivem ali, inclusive desconhecem que a cidade se chama Guaíra pois era um nome de um antigo cacique Guarani.
É visto que depois da escalada golpista do governo de Bolsonaro ao poder através de uma fraude que foram as eleições, os ataques contra os indígenas e povos do campo como o MST por exemplo, em todo território nacional vem se agravando, já são inúmeros assassinatos, ataques, despejos e ameaças.
Portanto é preciso que os indígenas e movimentos sociais tenham a consciência e a orientação de que é preciso se organizar em grupos de auto defesa e que estes devem estar armados e mobilizados para enfrentar não apenas grupos de fazendeiros fascistas armados, como também enfrentar todo o aparato militar repressivo do governo de extrema direita inimigo das populações indígenas e povos do campo que tende a aumentar a repressão, mutilação e intimidação contra esses setores que atualmente estão vulneráveis à política dos golpistas.




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