O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira (21) a localização das 54 escolas públicas selecionadas para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares em 2020.
De acordo com a pasta, cerca de 1.000 militares, tanto da reserva como da ativa, vão participar do projeto-piloto, atuando na gestão educacional das instituições. Das 54 escolas, 38 são escolas estaduais e 16 municipais, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal.
O mais inusitado do projeto é que os recursos vão ser maiores para pagar o salário dos militares, que já recebem o soldo, do que com investimento nos alunos. Segundo o Ministério da Educação, cada escola terá um custo extra de R$ 1 milhão, o que totaliza R$ 54 milhões em recursos.
Mas a maior parte desses recursos (R$28 milhões) terá como destino o Ministério da Defesa, a quem caberá arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas. A parte menor, R$ 26 milhões, serão aplicados nas infraestruturas das unidades, materiais escolares e reformas. Os professores não aparecem como prioridade de investimento. Pelo contrário, provavelmente não receberão um centavo.
Se investisse os R$ 54 milhões somente nas escolas, ou seja em Educação, o programa poderia modernizar e beneficiar mais de 108 escolas em todo o país. (Carta Campinas com informações do MEC/Agência Brasil)
Carta Campinas

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