“O grampo ilegal, que violava o sigilo entre advogado e cliente, foi utilizado para planejar as estratégias jurídicas da Lava Jato”, diz o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.

Por Jornal GGN
-07/11/2019

Foto Agência Brasil


Jornal GGN – Pela interceptação de conversas de Lula e seus advogados, e com uso do conteúdo para traçar estratégia de atuação processual contra o ex-presidente, a OAB decidiu entrar com um pedido para que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) investigue os procuradores da Lava Jato. As informações são de Monica Bergamo, na Folha.

Após divulgação de mais uma leva de diálogos pela Folha e The Intercept, novas revelações sobre o grampo vieram a público. A força-tarefa grampeou conversas entre o advogado Roberto Teixeira e Lula, em 2016. O advogado sugeria que Lula pedisse a aliados para conversar com Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que analisaria o pedido para suspensão das investigações.

Pelas mensagens publicadas, Deltan Dallagnol e demais procuradores debateram o assunto a fundo, e enviaram o conteúdo da conversa para o então juiz Sergio Moro. Depois do debate e compartilhamento do conteúdo, procuraram Rosa Weber.

“O grampo ilegal, que violava o sigilo entre advogado e cliente, foi utilizado para planejar as estratégias jurídicas da Lava Jato”, diz o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.



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