Enquanto algumas lideranças dos caminhoneiros defendem uma nova greve, outros membros da categoria rechaçam a medida. A Sputnik Brasil ouviu dois representantes para entender o quadro.
Em maio de 2018, um movimento nacional de motoristas de caminhão parou o país. As prateleiras dos mercados ficaram vazias e postos de gasolina, desabastecidos. Após a mobilização, o governo do então presidente Michel Temer (MDB) cedeu e atendeu as demandas dos grevistas. Foi criada uma tabela com preços mínimos para fretes e o preço do diesel baixou por meio de decreto.
O resultado deste acordo é um dos pontos de descontamento dos caminheiros no momento. Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), acusa o governo de não cumprir o prometido nas negociações e diz que o Ministro dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas, descumpriu a promessa de criar um organismo para fiscalizar o cumprimento da preço mínimo da tabela dos fretes.
Dahmer afirma que outras três categorias de servidores do Rio Grande do Sul irão participarão da mobilização dos caminhoneiros: professores, técnicos de saúde e Polícia Civil.
Já Ivar Luiz Schmidt, líder do Comando Nacional do Transporte, é contrário ao movimento grevista e diz que a "grande maioria da categoria" também defende sua posição.
Apesar de ser contrário à paralisação prevista para o dia 16, o líder do Comando Nacional do Transporte defende que os caminhoneiros precisam "cuidar" um dos outros, mas são necessárias outras medidas para beneficiar a categoria. Para Schmidt, os caminhoneiros grevistas querem "ficar sob a tutela do Estado" e o momento atual é de "pedir menos Estado".
O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, por meio do porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, que uma nova greve de caminhoneiros é uma possibilidade "pequena" e que o Palácio do Planalto acompanha a situação.
O resultado deste acordo é um dos pontos de descontamento dos caminheiros no momento. Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), acusa o governo de não cumprir o prometido nas negociações e diz que o Ministro dos Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas, descumpriu a promessa de criar um organismo para fiscalizar o cumprimento da preço mínimo da tabela dos fretes.
"É hora de dar um basta a essa enrolação e dizer ao governo que a categoria não consegue mais sobreviver, não é possível através do trabalho ter uma remuneração digna", diz Dahmer à Sputnik Brasil.Como a categoria é atomizada e não tem representação unificada, Dahmer afirma que é difícil prever a adesão à paralisação prevista para a manha da segunda-feira (16). O diretor da CNTTL acredita que há "motivos de sobra" para protestar e que o quadro atual é igual ao que gerou a greve de 2018.
Dahmer afirma que outras três categorias de servidores do Rio Grande do Sul irão participarão da mobilização dos caminhoneiros: professores, técnicos de saúde e Polícia Civil.
Já Ivar Luiz Schmidt, líder do Comando Nacional do Transporte, é contrário ao movimento grevista e diz que a "grande maioria da categoria" também defende sua posição.
"Percebe-se nos discursos que há uma motivação muito forte ligada à política, então a gente não quer esse tipo de contaminação dentro do nosso movimento de caminhoneiros", conta Schmidt à Sputnik Brasil.
Apesar de ser contrário à paralisação prevista para o dia 16, o líder do Comando Nacional do Transporte defende que os caminhoneiros precisam "cuidar" um dos outros, mas são necessárias outras medidas para beneficiar a categoria. Para Schmidt, os caminhoneiros grevistas querem "ficar sob a tutela do Estado" e o momento atual é de "pedir menos Estado".
O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, por meio do porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, que uma nova greve de caminhoneiros é uma possibilidade "pequena" e que o Palácio do Planalto acompanha a situação.
Sputnik Brasil

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