O país persa solicitou uma reunião com a Embaixada do Brasil no Irã para entender a mensagem publicada pelo Itamaraty na sexta-feira
Bolsonaro e Trump (Foto: Alan Santos/PR)
O comunicado publicado pelo Itamaraty respaldando a ação militar comandada pelos Estados Unidos que resultou na morte do general Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, gerou questionamentos por parte da diplomacia iraniana nesta segunda-feira (6).
Segundo informações da jornalista Eliane Oliveira, do jornal O Globo, a encarregada de negócios da embaixada do Brasil no Irã, Maria Cristina Lopes, foi acionada para explicar a nota do Itamaraty. “A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática”, disse o Ministério das Relações Exteriores ao jornal.
A posição tomada pelo Itamaraty na sexta-feira foi a de defender o “combate ao terrorismo”, sem comentar diretamente sobre o assassinato do general Qassem Soleimani por parte dos EUA. “Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, dizia a mensagem.
Nesta segunda, partidos e parlamentares de oposição criticaram a posição do governo Bolsonaro. Segundo o PT, o Brasil “age como vassalo dos Estados Unidos ao apoiar a infame operação e instigar a escalada de guerra”. Para o PCdoB, “é inadmissível que o governo Bolsonaro envolva o Brasil nesta aventura gravíssima”. Deputados de PDT e PSOL também se manifestaram em tom crítico.
Revista Fórum
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