Bolsonaro já anunciou que pretende retirar a área da Segurança Pública das mãos do superministro. Isso é só começo...
Em agosto do ano passado, Bolsonaro demitiu Moro e depois de o ministro chorar à frente de um colega que lhe deu a notícia e pedir uma segunda chance, rolou uma reconsideração.
A jornalista Thais Oyama conta em Tormenta que, entre outras coisas, pesou a avaliação do general Heleno, que teria dito a Bolsonaro que se ele demitisse Moro seu governo acabaria.
Fazia todo sentido. Heleno se mostrou mais perspicaz do que parece neste episódio, diga-se.
Naquele momento o governo atravessava uma crise e Bolsonaro sequer tinha entregado a reforma da Previdência. Mourão era uma sombra e já havia quem o defendesse para o dia seguinte de um possível impeachment.
A situação mudou. Bolsonaro se mostrou fiel ao deus mercado e está colocando os “tanques” nas ruas para fazer as reformas. Isso lhe garante apoio do andar de cima.
Por outro lado, os trabalhos precários se multiplicaram e aqueles que estavam na completa miséria já conseguem uns caraminguás. E isso traz esperança para uma boa parcela dos andares de baixo. O motorista do Uber acha que a vida dele está melhorando, o menino que entrega lanche de bike também.
Isso explica a melhora da popularidade de Bolsonaro na pesquisa CNT publicada ontem.
Por outro lado, Moro também se mantém com a popularidade em alta. Na verdade, mais alta do que a do presidente.
E isso está ligado à percepção de que o ministro da Justiça e da Segurança Pública está trabalhando para diminuir a criminalidade. E que é um cara que além disso, luta contra a corrupção.
Revista Fórum

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