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Pentágono informa aumento no número de vítimas dos ataques iranianos. Anteriormente, Trump havia minimizado os ferimentos de seus soldados, alegando serem "dores de cabeça, nada grave".

Na terça-feira (28), o Pentágono declarou que 50 indivíduos a serviço dos EUA foram diagnosticados com traumatismo cranioencefálico, em consequência dos ataques perpetrados pelo Irã contra a base aérea de Ain Al-Asad, no Iraque, no início do mês.

"Até agora, 50 indivíduos a serviço dos EUA foram diagnosticados" com traumatismo cranioencefálico, informou o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Thomas Campbell.
Os sintomas de concussão cerebral incluem dores de cabeça, tontura, fotofobia e náusea.

Trinta e um dos indivíduos diagnosticados receberam tratamento no Iraque e já voltaram ao trabalho, assim como um indivíduo que recebeu tratamento no Kuwait. Dezoito indivíduos foram enviados para a Alemanha para a realização de exames complementares.

"Trata-se de um retrato deste momento. Os números podem mudar", lamentou Campbell.
Anteriormente, o Pentágono havia informado que 34 nacionais dos EUA ficaram feridos como consequência dos ataques.

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Soldados americanos passam por danos em local de bombardeio iraniano na base aérea de Ain Al-Asad, em Anbar, Iraque, 13 de janeiro de 2020

Dos 16 novos casos anunciados ontem, 15 foram tratados no Iraque, informou o tenente-coronel.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi alvo de duras críticas por ter minimizado a gravidade dos casos, dizendo se tratar de "dores de cabeça, nada grave".

O comandante nacional de Veteranos de Guerras Estrangeiras, William Schmitz, reagiu aos comentários de Trump, reportou o The Guardian.

"[O grupo] espera que o presidente peça desculpas aos nossos homens e mulheres em serviço pelas suas declarações errôneas", declarou Schmitz. 
De acordo com dados do Pentágono, desde o ano de 2000, 408.000 militares norte-americanos foram diagnosticados com traumatismo cranioencefálico.

Os ataques à base aérea de Ain al-Asad foram realizados pelo Irã, em retaliação ao assassinato do general Qassem Soleimani, morto durante operação especial dos EUA, em 3 de janeiro de 2020.


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