Cidadãos de sete nacionalidades morreram na queda do Boeing da Ukraine International Airlines logo após a decolagem no Aeroporto Internacional de Teerã. Reuters
Texto por:RFIUm Boeing 737 da Ukraine International Airlines caiu na manhã desta quarta-feira (8) logo após decolar do Aeroporto Internacional de Teerã com destino a Kiev, matando as 176 pessoas a bordo. Horas mais cedo, o Irã bombardeou duas bases militares iraquianas usadas por soldados americanos. A Ucrânia investiga as causas do desastre. O presidente Volodymyr Zelensky pede "cautela contra especulações". Várias companhias aéreas anunciaram a suspensão de seus voos no espaço aéreo do Golfo.
As caixas-pretas do avião já foram recuperadas. A maioria das vítimas do voo PS-752 é de estrangeiros: 82 iranianos, 63 canadenses, 11 ucranianos, dez suecos, três alemães e três britânicos, segundo um balanço fornecido pelo ministro ucraniano das Relações Exteriores, Vadim Pristaiko. As autoridades ucranianas apontam um problema técnico e descartam, por enquanto, a tese de um atentado terrorista.
"Segundo as informações preliminares, todos os passageiros e membros da tripulação estão mortos", escreveu Zelensky no Facebook. "Nossa embaixada está a procura de informações sobre as circunstâncias desta tragédia e a lista de mortos", acrescentou.
A imprensa iraniana revelou que o avião caiu nos arredores de Chahriar, a oeste de Teerã, e foi devorado pelas chamas. A ISNA comunicou que 10 ambulâncias foram enviadas ao local do acidente. O aparelho foi, no entanto, completamente destruído. "Diante das evidências", a ONG humanitária Crescente Vermelho, que participou das operações de resgate, declarou que não havia a menor possibilidade de encontrar sobreviventes.
O presidente americano, Donald Trump, tuitou na madrugada desta quarta-feira (8) que "até agora tudo está bem" e anunciou que fará uma declaração durante o dia. A televisão iraniana fala em 80 mortos nos bombardeios. O Reino Unido, que tem soldados nas bases atingidas, condenou o ataque e informa que há feridos. A França informou não ter militares do país feridos nesses ataques.
RFI
"Segundo as informações preliminares, todos os passageiros e membros da tripulação estão mortos", escreveu Zelensky no Facebook. "Nossa embaixada está a procura de informações sobre as circunstâncias desta tragédia e a lista de mortos", acrescentou.
A imprensa iraniana revelou que o avião caiu nos arredores de Chahriar, a oeste de Teerã, e foi devorado pelas chamas. A ISNA comunicou que 10 ambulâncias foram enviadas ao local do acidente. O aparelho foi, no entanto, completamente destruído. "Diante das evidências", a ONG humanitária Crescente Vermelho, que participou das operações de resgate, declarou que não havia a menor possibilidade de encontrar sobreviventes.
Desastre acontece em meio a uma escalada na região
Esta catástrofe aérea acontece em meio a uma escalada militar entre o Irã e os Estados Unidos. Durante a madrugada, Teerã bombardeou duas bases iraquianas que abrigam soldados da coalizão liderada pelos Estados Unidos, em represália ao assassinato do general Qassem Soleimani, na semana passada, em Bagdá. A operação iraniana foi batizada com o nome do chefe do exército de Guardiães da Revolução Islâmica assassinado por Washington no dia 3 de janeiro. O Pentágono confirmou os disparos e está avaliando os estragos e as eventuais vítimas.O presidente americano, Donald Trump, tuitou na madrugada desta quarta-feira (8) que "até agora tudo está bem" e anunciou que fará uma declaração durante o dia. A televisão iraniana fala em 80 mortos nos bombardeios. O Reino Unido, que tem soldados nas bases atingidas, condenou o ataque e informa que há feridos. A França informou não ter militares do país feridos nesses ataques.
Companhias suspendem voos
Em um sinal de preocupação com a escalada militar na região, várias companhias aéreas suspenderam seus voos no espaço aéreo iraquiano, iraniano e no Golfo. A agência civil americana, Lufthansa, Air France, Singapore Airlines, Malaysia Airlines, China Airlines, Korean Airlines e Thai Airways estão entre as aéreas que tomaram essa decisão em caráter preventivo.RFI

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