Motins teriam sido iniciados pela proibição do governo à saída dos detentos do regime semiaberto, por conta do avanço do coronavírus
Por Jornal GGN
Centro de Detenção Provisória de Mongaguá (SP), onde oito funcionários estariam sendo mantidos como reféns por presos. Foto: Reprodução/Governo de Mongaguá
Os motins ocorrem em Mongaguá (Baixada Santista), Tremembé e Mirandópolis (interior de São Paulo), mas também foi registrada movimentação no presídio de Porto Feliz, também no interior paulista. Em comum, todas as unidades prisionais são voltadas para presos que cumprem pena no regime semiaberto.
Segundo informações do portal G1, a Corregedoria Geral da Justiça suspendeu a saída temporária, por conta da crise de saúde pública provocada pelo coronavírus suspendeu a saída temporária, programada entre os dias 17 e 23 deste mês, dos presos em cumprimento de pena em regime semiaberto.
Na decisão, a saída dos detentos deveria ser “remarcada pelos juízes corregedores dos presídios, por ato conjunto ou isoladamente, conforme os novos cenários e em melhor oportunidade”.
Cerca de 400 detentos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, localizado em Mongaguá, no litoral de São Paulo.
O jornalista André Caramante, da Ponte Jornalismo, diz em seu twitter que oito funcionários do presídio de Mongaguá são mantidos reféns.
Três presídios de São Paulo enfrentam rebeliões neste início de noite de segunda-feira (16/03/20): Mongaguá, Tremembé e Mirandópolis. Em Mongaguá, centenas de presos fugiram— André Caramante (@andrecaramante) March 16, 2020
GGN

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