Aos 78 anos, o autor é dono de uma longa e rica trajetória na literatura nacional, no conto e no romance

 - Foto: Bel Pedrosa/Divulgação
‌ ‌ ‌Sérgio Sant´Anna - Foto: Bel Pedrosa/Divulgação

O escritor Sérgio Sant’Anna, de 78 anos, morreu neste domingo (10), vítima do coronavírus. Um dos principais autores do país, ele estava internado no hospital Quinta D’Or, em São Cristovão, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde o dia 3, com os sintomas da doença.


O escritor chegou a fazer diálise, por conta dos rins que passaram a não funcionar adequadamente. Ficou sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob os cuidados de um respirador, mas não resistiu.

Sérgio deixa dois filhos: os escritores Ivan e André Sant’Anna. A notícia foi divulgada pela irmã do autor, a também escritora Sonia Sant’Anna.

Nascido em 1941, no Rio de Janeiro, Sérgio tinha completado, em outubro de 2019, meio século de uma longa e vitoriosa trajetória na literatura.

Eclético, foi no conto que encontrou sua maior expressão. Teve inúmeras coletâneas premiadas, incluindo o Jabuti por “O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro” (1986), o Prêmio Telecom por “O voo da madrugada” (2003) e o Prêmio Clarice Lispector por “O livro de Praga” (2011).

Como colunista, atuou nos jornais O Dia, Folha de São Paulo, Estadão e Jornal do Brasil. Na literatura, deixa mais de 50 contos e livros como “Notas de Manfredo Rangel, repórter” (1973), “Confissões de Ralfo” e “A tragédia brasileira (1984)”, entre outros.

Cinema

A obra do escritor foi levada às telas. O romance “Um crime delicado” (1997) foi adaptado para o cinema por Beto Brant, em 2005.

Além disso, o conto que dá título à coletânea “A senhorita Simpson” (1989) virou o longa metragem “Bossa nova”, de Bruno Barreto. E a peça “Um Romance de Geração” deu origem a um filme dirigido por David França Mendes, em 2008.

Revista Fórum

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