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O ato mundial "Stop Bolsonaro", organizado por diversos movimentos de brasileiros no exterior, apoiados por entidades e partidos políticos no Brasil, acontece neste domingo nas redes sociais e em atos presenciais em cerca de 60 cidades de 24 países. © DR

Texto por:
Adriana Brandão

Diversos movimentos de brasileiros no exterior, apoiados por entidades e partidos políticos no Brasil, lançaram o “#StopBolsonaroMundial”, que acontece neste domingo (28) nas redes sociais e em atos presenciais em cerca de 60 cidades de 24 países. Os organizadores pedem a cassação de chapa “Bolsonaro-Mourão”. Em Paris, a manifestação aconteceu com um dia de antecedência.


Por causa do segundo turno das eleições municipais na França neste domingo, o ato parisiense “Stop Bolsonaro” foi realizado nesse sábado (27). O local escolhido foi o Jardim Marielle Franco, no 10° distrito da capital, inaugurado em 2019 em homenagem à vereadora carioca assassinada no Rio de Janeiro. O evento foi convocado pelo Comitê francês Lula Livre, pelo “Levante Mulheres Derrubam Bolsonaro”, pelo Alerta France-Brésil e pelo RED-Br (Rede Europeia pela Democracia no Brasil).

A manifestação teve que obedecer algumas medidas sanitárias impostas pelas autoridades francesas para evitar contaminações pelo novo coronavírus. O ato não podia ter ao mesmo tempo mais de 50 participantes que deveriam obrigatoriamente usar máscaras e respeitar distanciamento social. Os organizadores pediram então aos interessados que não chegassem todos ao mesmo tempo e que se revezassem durante as duas horas previstas.

Manifestantes do ato parisiense "#StopBolsonaroMundial", nesse sábado 27 de junho de 2020.O ato de Paris "Stop Bolsonaro" aconteceu no Jardim Marielle Franco no 10° distrito da capital francesa.Os manifestantes do ato parisiense "Stop Bolsonaro" tiveram que usar máscara e respeitar distanciamento social para evitar contaminações pelo conronavírus.

A estimativa é que cerca de 150 pessoas participaram do protesto que terminou em clima de festa com o grupo de maracatu Tamaracá, dirigido por Ana Maria Constantinesco. Um vídeo foi realizado e será enviado à Live “Stop Bolsonaro Mundial”, organizada durante todo o dia de hoje nas redes sociais.

Atos em outras cidades

A Europa, com a adesão de 14 país é o continente de maior mobilização. Atos já foram realizados em várias outras cidades europeias como o Porto, Lisboa, Madri, Viena, Munique, Estrasburgo, Bruxelas, Bologna, Roma, Amsterdam, Genebra. Em muitos deles, a participação foi pequena, mas a ideia dos organizadores era também usar as manifestações para agitar as redes sociais. Manifestações também estão previstas em outras regiões (Nova Zelândia, América do Norte e América Latina) e em várias cidades do Brasil.

O movimento #StopBolsonaroMundial foi uma iniciativa do FIBRA - Frente Internacional Brasileiros contra o Golpe, que nasceu em 2016 após a destituição da presidente Dilma Rousseff pelo Parlamento. O movimento de brasileiros no exterior também promoveu a campanha "Lula Livre" em vários países, enquanto o ex-presidente esteve preso em Curitiba.

Inicialmente, o ato internacional unificado pedindo a cassação da chapa “Bolsonaro-Mourão” estava previsto para fevereiro, mas teve que ser adiado devido à pandemia de Covid-19. Apesar do coronavírus continuar se propagando e dos riscos de novas contaminações, os organizadores decidiram convocar o “Stop Bolsonaro” agora. Segundo documento do movimento, eles não podiam mais protelar o protesto “sob pena de, se o fizermos, não restar mais Brasil para salvar das garras do monstro do Planalto”.

Eles explicam serem “cidadãs e cidadãos brasileir@s e de outras nacionalidades de vários cantos do mundo”, que contam com o apoio de grupos de direitos humanos, coletivos pela paz e pela democracia, partidos, sindicatos, líderes populares e religiosos. “Estamos do lado certo da história e não descansaremos enquanto não derrubarmos a chapa Bolsonaro/Mourão e conseguirmos de volta todos nossos direitos sociais, humanos, ambientais, trabalhistas e econômicos que foram roubados pelos governos Temer e Bolsonaro”, afirmam.


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