A notícia andava sumida e muita gente que está lendo aqui e agora talvez não tenha nem sabido dela, que publiquei aqui em 7 de dezembro do ano passado.

O Itaú recebeu uma multa de R$ 3,8 bilhões da prefeitura de São Paulo por sonegação de impostos. As provas são robustas, segundo a CPI da Sonegação e a Secretaria Municipal de Fazenda do município.

O que o Itaú fez durante anos, segundo a CPI e a Secretaria, foi realizar toda a operação administrativa do cartão Itaú no município de Poá. Lá trabalhariam todos os seus diretores, altos funcionários e dirigentes. Só que não. Muitos confessaram à CPI que nunca puseram os pés em Poá. Todos trabalhavam mesmo na capital.

Com isso, o Itaú teria sonegado bilhões em impostos devidos à capital paulista. Sonegação que lhe valeu a multa bilionária.

O presidente da CPI, vereador Ricardo Nunes (MDB), veio a público com a notícia, que, na época, foi divulgada pela imprensa de São Paulo. Depois, silêncio.

E nesse silêncio ficaria, pois o Itaú é o maior banco do país e um dos maiores anunciantes, não fosse o próprio Itaú abrir inquérito policial contra o vereador por esse ter publicizado o resultado da CPI da Câmara de São Paulo.

"O Itaú Unibanco entende que a conduta do vereador Ricardo Nunes, que divulgou publicamente a existência de autuação fiscal, pode constituir violação de sigilo fiscal do banco. Dessa forma, o Itaú representou o fato às autoridades competentes para que façam as apurações necessárias", disse o banco, por meio da assessoria de imprensa. [Folha]

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