Aliança pelo Brasil conta com apoio de 44 eleitores que já morreram...
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| Original: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Quem ainda se lembra da "Aliança pelo Brasil"?
O partido da família Bolsonaro, lançado no final de novembro de 2019, após a guerra civil dentro do PSL, prometia ser o grande instrumento dos conservadores brasileiros.
Não deu certo.
Em fevereiro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só havia validado 2,9 mil assinaturas das 492 mil necessárias para o registro do partido.
Em março, não mudou muita coisa: poucos mais de 8 mil assinaturas - 1,6% do total necessário.
Já à época, representantes da nova sigla afirmavam que, muito provavelmente, o partido não conseguiria o registro a tempo de participar das eleições municipais de 2020.
Nos meses seguintes, a situação continuou difícil: até o dia 9/VII, foram validadas apenas 15.721 assinaturas - ou seja, 3,2%.
Reportagem de Ranier Bragon, na Folha de São Paulo, aponta que o número de assinaturas rejeitadas pelo TSE é 61% superior ao de validadas: 25.384 nomes foram recusados pelo tribunal.
Os motivos são vários:
• 18.112 são eleitores já filiados a outros partidos
• 3.352 preencheram um estado diferente daquele no qual estão registrados na Justiça Eleitoral
• 1.284 são assinaturas duplicadas
• 150 eleitores não existem
• 44 são pessoas que já morreram...
• 2.442 nomes foram rejeitados por outros motivos
Outras 98.873 assinaturas ainda aguardam validação pelo TSE.
A Aliança, agora, tenta correr para participar das eleições de 2022. Mas nem esse plano tem garantia de dar certo. Tendo isso em mente, o ex-deputado federal Roberto Jefferson convidou Jair Bolsonaro para disputar a reeleição pelo PTB. Segundo o partido, Bolsonaro "declarou que vai analisar com carinho e seriedade o convite"...

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