"Ele sabe onde a corrupção está, sempre bem perto dele, nos círculos mais íntimos do seu transitório poder. Bolsonaro acabar com a corrupção seria uma espécie de autoextermínio", afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), após senador Chico Rodrigues (DEM-RR) ser flagrado pela PF com dinheiro na cueca. Parlamentar é aliado do clã presidencial

Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Adriano Machado/Reuters)

247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou as incoerências em vários discursos de Jair Bolsonaro, que apareceu em vídeo destacando uma "união estável" com o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado nessa quarta-feira (14) com R$ 30 mil em dinheiro vivo na cueca durante uma operação da Polícia Federal contra desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento à pandemia do coronavírus. 

"De um jeito inusitado, a verdade mais uma vez derrotou uma mentira de Bolsonaro. Ele sabe onde a corrupção está, sempre bem perto dele, nos círculos mais íntimos do seu transitório poder. Bolsonaro acabar com a corrupção seria uma espécie de autoextermínio", disse o chefe do Executivo maranhense no Twitter. 

De acordo com as investigações da PF, os desvios de recursos de combate à Covid-19 em Roraima somam aproximadamente R$ 20 milhões em emendas parlamentares. A Controladoria-Geral da União (CGU) também atua na apuração.

Sobrinho de Bolsonaro, Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, é assessor parlamentar de Chico Rodrigues (DEM-RR) e recebe salário de R$ 22.943,73 por mês.

O DEM avalia suspender a filiação do parlamentar. 


Brasil 247

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