Na classificação global, entre 214 países, a Suécia foi o 24o país em maior número de óbitos per capita, acima de todos os demais países nórdicos.
Por Luis Nassif

Em seu comentário diário na CNN, Alexandre Garcia apresentou a Suécia como modelo de combate ao Covid-19 devido ao fato de não ter incorrido ao isolamento social e garantido a economia. Afirmou que a Suécia apresentou os melhores níveis per capita em relação à pandemia. Sua afirmação visou reforçar os argumentos do presidente Jair Bolsonaro, contra o isolamento.
Há erros conceituais e factuais em sua afirmação.
O erro conceitual é imaginar que toda a estratégia da Suécia repousou na minimização da pandemia. Pelo contrário, o governo sueco montou uma vasta campanha de conscientização da população sobre os riscos da pandemia, confiando na responsabilidade individual de cada uma.
No Brasil, pelo contrário, o presidente da República minimizou a doença, criticou até o uso de máscaras e estimulou as aglomerações, sendo responsável por várias delas.
Os países que foram bem sucedidos no combate à pandemia, sem recorrer ao lockdown foram os que montaram sistemas de testagem e de isolamento das pessoas contaminadas.
No Brasil de Bolsonaro, os testes ficaram abandonados, sem uso, nos galpões.
Do ponto de vista factual, Garcia errou na avaliação dos resultados per capita da Suécia.
Na comparação com outros países nórdicos, a Suécia foi o país com maior número de óbitos per capita: 64,73 mortes por 100.000 habitantes, contra menos de 10, por exemplo, da Finlândia, Islândia e Noruega.

Na classificação global, entre 214 países, a Suécia foi o 24o país em maior número de óbitos per capita, acima de todos os demais países nórdicos.

Em relação ao número de casos per capita, a Suécia também ficou no grupo superior de países nórdicos.


Em seu comentário diário na CNN, Alexandre Garcia apresentou a Suécia como modelo de combate ao Covid-19 devido ao fato de não ter incorrido ao isolamento social e garantido a economia. Afirmou que a Suécia apresentou os melhores níveis per capita em relação à pandemia. Sua afirmação visou reforçar os argumentos do presidente Jair Bolsonaro, contra o isolamento.
Há erros conceituais e factuais em sua afirmação.
O erro conceitual é imaginar que toda a estratégia da Suécia repousou na minimização da pandemia. Pelo contrário, o governo sueco montou uma vasta campanha de conscientização da população sobre os riscos da pandemia, confiando na responsabilidade individual de cada uma.
No Brasil, pelo contrário, o presidente da República minimizou a doença, criticou até o uso de máscaras e estimulou as aglomerações, sendo responsável por várias delas.
Os países que foram bem sucedidos no combate à pandemia, sem recorrer ao lockdown foram os que montaram sistemas de testagem e de isolamento das pessoas contaminadas.
No Brasil de Bolsonaro, os testes ficaram abandonados, sem uso, nos galpões.
Do ponto de vista factual, Garcia errou na avaliação dos resultados per capita da Suécia.
Na comparação com outros países nórdicos, a Suécia foi o país com maior número de óbitos per capita: 64,73 mortes por 100.000 habitantes, contra menos de 10, por exemplo, da Finlândia, Islândia e Noruega.

Na classificação global, entre 214 países, a Suécia foi o 24o país em maior número de óbitos per capita, acima de todos os demais países nórdicos.

Em relação ao número de casos per capita, a Suécia também ficou no grupo superior de países nórdicos.

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