No Senado, a oitiva do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta na CPI da Covid-19 durou cerca de 8 horas

Marcelo Montanini



O relator da CPI da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL), avaliou, nesta terça-feira (4/5), como produtiva a oitiva do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e ironizou o adiamento do depoimento do também ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello para o dia 19 de maio.

“Eu acho que o ministro Mandetta fez um depoimento consequente, produtivo e além da expectativa. Recheado de informações, números. Sua presença na Comissão Parlamentar de Inquérito vai ajudar muito na investigação”, declarou Renan, após a oitiva, que durou cerca de 8 horas.

“Sobre a ausência do ministro Pazuello, isso caracteriza perda e ganho. Perda porque só vamos ouvi-lo no dia 19 e ganho porque parece que vai haver uma conversão: ele quer depor remotamente, agora, para evitar aglomeração”, ironizou o relator.

Pazuello alegou ter tido contato com dois servidores infectados com a Covid-19 e pediu para prestar depoimento no formato remoto ou em outra data. A CPI optou pela segunda opção, daqui a duas semanas.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, seguiu a mesma linha de Renan Calheiros sobre Mandetta. “Foi uma contribuição fundamental, começamos bem a CPI. Ele apresentou uma ordem cronológica e o conflito da ciência, que o ministério queria adotar, e a incompatibilidade com o comando paralelo vindo do Palácio do Planalto”, disse.

Depoimentos


Mandetta foi o primeiro ministro da Saúde durante a pandemia de Covid-19. O depoimento do sucessor de Mandetta, Nelson Teich, ficou para essa quarta-feira (5/5) e o de Eduardo Pazuello foi transferido para o próximo dia 19 de maio. Pazuello alegou ter tido contato com pessoas infectadas.

O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, prestam depoimento na quinta-feira (6/5). Todos foram convocados na condição de testemunhas.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

metropoles.com


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