Bolsonaro se reposiciona sobre as vacinas porque está pressionado pela CPI da Covid e protestos de rua, afirmam os senadores


Jornal GGN – Membros da CPI da Covid no Senado reagiram em nota pública ao pronunciamento de Jair Bolsonaro na noite desta quarta (2/6). Em rede nacional, o presidente da República celebrou a distribuição de 100 milhões de doses de vacinas aos estados e municípios até agora, além do recente acordo entre a Fiocruz e a Astrazeneca para transferência de tecnologia. Com isso, disse Bolsonaro, o Brasil passa a integrar “a elite de apenas cinco países” que produzem vacinas contra o novo coronavírus.



“A inflexão do presidente da República celebrando vacinas contra a Covid-19 vem com um atraso fatal e doloroso. O Brasil esperava esse tom em 24 de março de 2020, quando inaugurou-se o negacionismo minimizando a doença”. “Um atraso de 432 dias e a morte de quase 470 mil brasileiros, desumano e indefensável”, escreveram os senadores da CPI.

Para eles, o pronunciamento não apaga o fato de que Bolsonaro rejeitou, em agosto de 2020, duas ofertas de vacinas, da Pfizer e Butantan, que totalizavam quase 130 milhões de doses, número suficiente para imunizar cerca de metade da população brasileira com pelo menos uma dose.

A reação de Bolsonaro hoje é motivada pelas revelações da CPI e pela pressão que o extremista de direita sofre por causa dos protestos de rua convocados pela oposição, afirma a nota.

O documento foi assinado pelo presidente, vice-presidente e relator da CPI, além de titulares e suplentes de oposição ao governo. Confira abaixo:

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