O presidente Jair Bolsonaro escolheu os números que em tese o beneficiavam no discurso que fez na noite de 2 de junho de 2021.
Disse, por exemplo, que o Brasil distribuiu 100 milhões de doses e que é o quarto colocado do mundo em vacinação.
Meias verdades, obviamente.
Na verdade, a lógica do discurso foi sustentar que o Brasil não precisa de medidas de isolamento social, culpar os prefeitos e governadores por elas, sugerir que o PIB cresceu por conta da insistência de Bolsonaro contra os lockdowns e criar a falsa ideia de que a pandemia está sob controle.
É a repetição do que Bolsonaro fez desde o início da pandemia, quando apostou no kit covid como forma de criar nos brasileiros a falsa sensação de que eles tinham defesa contra o coronavírus e poderiam se aglomerar e trabalhar normalmente.
Obviamente, Bolsonaro não mencionou que ele próprio trabalhou contra a vacina e atrasou tanto a produção da Coronavac quanto a compra de doses da Pfizer.
O presidente da República até agora não se vacinou contra a covid, ao menos não publicamente.
A aposta dele na chamada “imunidade de rebanho” é clara.
Disse, por exemplo, que o Brasil distribuiu 100 milhões de doses e que é o quarto colocado do mundo em vacinação.
Meias verdades, obviamente.
Na verdade, a lógica do discurso foi sustentar que o Brasil não precisa de medidas de isolamento social, culpar os prefeitos e governadores por elas, sugerir que o PIB cresceu por conta da insistência de Bolsonaro contra os lockdowns e criar a falsa ideia de que a pandemia está sob controle.
É a repetição do que Bolsonaro fez desde o início da pandemia, quando apostou no kit covid como forma de criar nos brasileiros a falsa sensação de que eles tinham defesa contra o coronavírus e poderiam se aglomerar e trabalhar normalmente.
Obviamente, Bolsonaro não mencionou que ele próprio trabalhou contra a vacina e atrasou tanto a produção da Coronavac quanto a compra de doses da Pfizer.
O presidente da República até agora não se vacinou contra a covid, ao menos não publicamente.
A aposta dele na chamada “imunidade de rebanho” é clara.
O número mais importante que Bolsonaro escondeu é que o Brasil atingiu a estabilidade com um número extremamente alto de casos: cerca de 60 mil por dia.

Em 2 de junho, o Brasil tinha 299 casos por milhão de habitantes, mais que o dobro da França e quase três vezes mais que a Índia.

Além disso, o Brasil tem hoje quatro vezes mais mortes por dia que os Estados Unidos.
Neste ritmo, o país de Jair Bolsonaro vai ultrapassar os EUA como líder mundial no número de óbitos em cerca de 90 dias, ou seja, no final do inverno deste ano no Brasil.



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