Morto de fome por cargos, o Centrão quer ‘desmilitarizar’ o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ou ao menos tentar, porque os militares também mostram que gostam de uma ‘boquinha’ como ninguém. São mais de 8 mil fardados em cargos comissionados no governo federal.
O primeiro tiro nessa disputa entre militares versus Centrão foi disparado no episódio do ministro da Defesa, Braga Netto, que ameaçou não realizar eleições em 2022 se não houver voto impresso. Depois recuou diante da repercussão negativa.
Para o Centrão, não há jogada ruim. Não existe bola perdida. A desgraça dos milicos faz a alegria do Centrão.
A ‘desmobilização’ do governo teria começado com a demissão do general Luiz Ramos da Casa Civil. A pasta será ocupada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), que já aceitou o cargo, em troca de “tranquilidade” no Congresso.
Ramos foi rebaixado para a Secretaria-Geral da Presidência e Onyx Lorenzoni deslocado para o Ministério do Emprego e Previdência, que será recriado pelo governo.
Bolsonaro, por sua vez, em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, confessou que sempre foi do Centrão –a velha política, que jurava combater. O presidente pode se filiar no PP para concorrer à reeleição em 2022.


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