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| Sérgio Reis (Foto: Reprodução) |
Os pagamentos ao cantor sertanejo e ex-deputado Sérgio Reis, que defendeu um golpe no país, foram feitos pelo Serviço Social do Transporte (Sest) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat)
247 - Alvo da uma operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito sobre manifestações antidemocráticas, nesta sexta-feira (20), o cantor sertanejo e ex-deputado Sérgio Reis, que defendeu um golpe no país, recebeu pelo menos R$ 398,2 mil em dinheiro público repassado a entidades ligadas ao Sistema S. Entidades mantidas pelo setor de transportes, o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) fizeram os pagamentos entre janeiro e setembro de 2020.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, cada uma das duas entidades depositou R$ 18,1 mil mensais à empresa do cantor, chamada Sérgio Reis Produções e Promoções Artísticas Ltda. Os pagamentos constaram na prestação de contas do Sest/Senat para 2020 e serviram para a divulgação de iniciativas das entidades nas redes sociais de Sérgio Reis, como o Facebook e o Instagram.
Em princípio, não há relação entre os pagamentos do Sest/Senat e as declarações do cantor, que defendeu impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2021, o artista continuou divulgando as ações das entidades ligadas ao transporte em suas redes, mas elas se recusaram a informar quanto pagaram ao cantor este ano, seja diretamente ou por meio de intermediários, como uma agência de propaganda.
Nas gravações que circularam no fim de semana, o artista afirmou estar envolvido com o planejamento de manifestações e de uma paralisação de caminhoneiros a partir do dia 07 de setembro, feriado da Independência.
O Sest e o Senat foram criados em 1993 por lei federal e são entidades de direito privado, não são órgãos públicos. Mas o dinheiro que elas administram são públicos. O governo federal arrecada a verba junto às empresas do setor de transportes e depois repassa às entidades. Por receber verbas públicas, os gastos da entidade são fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU).

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