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Jair Bolsonaro com parlamentares do centrão (Foto: Marcos Corrêa/PR) |
Vários políticos do grupo veem possibilidade grande do presidente estar fora até mesmo do segundo turno
Por Julinho Bittencourt
Revista Fórum
Com informações do Estadão
revistaforum.com.br
Parte do centrão avalia que a chance do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) conquistar o segundo mandato está cada vez mais distante. Reportagem do Estadão desta quinta-feira (26) jogou a palavra “derrota” entre os assuntos mais comentados do Twitter.
De acordo com o jornal, o núcleo do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem traçado esse cenário em conversas reservadas e aposta que a eleição para o Palácio do Planalto pode até mesmo ser decidida no primeiro turno. A ressalva é feita caso o presidente não mude radicalmente o comportamento e a população não passe a sentir no bolso uma melhoria econômica.
Em longa reportagem onde relata vários tropeços do governo, o jornal conversou com vários políticos do centrão que oscilam entre o descrédito e uma serie de receitas para que o presidente volte a ser competitivo em 2022.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, por exemplo, já diz em público o que grande parte dos dirigentes de partidos reserva para o bastidor. “Tem uma chance grande de o presidente Bolsonaro não estar no segundo turno. A gestão está ruim e mal avaliada e uma série de fatores o atrapalham”, afirma.
Outro que não acredita na reeleição de Bolsonaro é o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP). “Se o Lula souber trabalhar, ampliar, manter a unidade da esquerda – o que é difícil por causa do Ciro (Gomes, candidato do PDT) – e caminhar para o centro, tem muita chance de ganhar a eleição no primeiro turno”, afirmou o deputado.
Já o presidente do PL no Rio, o deputado Altineu Cortês, disse apoiar a reeleição do presidente, mas afirmou que o governo necessita com urgência fazer mudanças importantes na seara econômica. Para Cortês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atrapalha o governo por não ter “sensibilidade social” e deve sair do cargo.
“Precisamos de um ministro que trate da responsabilidade fiscal, mas que tenha sensibilidade social. Essa sensibilidade social, hoje, infelizmente, o ministro Paulo Guedes tem na sola do pé”, criticou.
Com informações do Estadão
revistaforum.com.br
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