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(Foto: Brasil247 | abr) |
“O simples fato de a revista puxar para o título da capa uma negativa sobre o autogolpe frustrado no 7 de setembro revela, ao mesmo tempo, o vazio da entrevista e a decadência da democracia brasileira”, escreve o jornalista Ricardo Kotscho
Gisele Federicce
Brasil 247
2 minutos
247 - Para Ricardo Kotscho, jornalista e colunista do UOL, a capa da revista Veja com Jair Bolsonaro “é o retrato da decadência da democracia no país”.
“O simples fato de a revista puxar para o título da capa uma negativa sobre o autogolpe frustrado no 7 de setembro revela, ao mesmo tempo, o vazio da entrevista e a decadência da democracia brasileira”, escreve Kotscho.
“Em que outro país civilizado o chefe da Nação se sente obrigado a dizer uma coisa dessas, depois de passar meses em guerra com o Supremo Tribunal Federal e ameaçar não cumprir suas decisões?”, indaga ainda.

Na chamada do online da revista, há ainda o que o jornalista define como “outra aberração”. Destacada a frase “vai ter eleição, não vou melar”, atribuída a Bolsonaro. “Parece brincadeira. Quer dizer que vai ter eleição porque o presidente quer e não porque isso está entre as cláusulas pétreas da Constituição?”, indaga Kotscho, indignado.
247 - Para Ricardo Kotscho, jornalista e colunista do UOL, a capa da revista Veja com Jair Bolsonaro “é o retrato da decadência da democracia no país”.
“O simples fato de a revista puxar para o título da capa uma negativa sobre o autogolpe frustrado no 7 de setembro revela, ao mesmo tempo, o vazio da entrevista e a decadência da democracia brasileira”, escreve Kotscho.
“Em que outro país civilizado o chefe da Nação se sente obrigado a dizer uma coisa dessas, depois de passar meses em guerra com o Supremo Tribunal Federal e ameaçar não cumprir suas decisões?”, indaga ainda.
Na chamada do online da revista, há ainda o que o jornalista define como “outra aberração”. Destacada a frase “vai ter eleição, não vou melar”, atribuída a Bolsonaro. “Parece brincadeira. Quer dizer que vai ter eleição porque o presidente quer e não porque isso está entre as cláusulas pétreas da Constituição?”, indaga Kotscho, indignado.

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