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O ex-presidente Lula. Foto: Miguel Schincariol/AFP |
O petista apostou na figura de Alckmin para agregar eleitores e se mostrou confiante em vitória no estado, onde aparece tecnicamente empatado com o atual presidente
POR CARTACAPITAL
Durante passagem pela cidade de Campinas, neste sábado 8, o ex-presidente Lula (PT) detalhou o que deve modificar em sua campanha no período que antecede o segundo turno das eleições para sair vitorioso do pleito. No primeiro turno, o petista teve 48,43% dos votos válidos, cerca de 6 milhões a mais do que o atual presidente.
“No primeiro turno, a gente não teve a quantidade de votos que a gente tinha que ter. Talvez não soubemos pedir o voto com a maestria que deveríamos saber. O segundo turno serve para a gente fazer reparos naquilo que a gente se equivocou, naquilo que a gente errou”, disse, durante entrevista coletiva na cidade.
O ex-presidente se disse confiante em uma vitória nacional, acompanhada pelo estado de São Paulo, e enalteceu a figura de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB) como agregador de votos. Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira 7 mostra o petista tecnicamente empatado com Bolsonaro no estado. Segundo o levantamento, o ex-capitão tem 46% das intenções de voto, e Lula 44%.
“Eu vou me encontrar com muita gente que outrora não votava em mim e que agora está querendo votar, porque as pessoas veem na candidatura Lula-Alckmin a possibilidade de recuperar a democracia deste País”, disse, ao sinalizar um possível encontro com economistas que participaram da criação do Plano Real. Na quinta-feira, os economistas Pedro Malan, Pérsio Arida, Edmar Bacha e Armínio Fraga, que apoiaram Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, declararam apoio à candidatura do petista.
Lula também sinalizou que vai apostar em detalhar mais as ações previstas em seu governo, como a retomada do Minha Casa Minha Vida, e acusou Bolsonaro de fazer uso da máquina pública para ganhar as eleições. “Ele está agindo como se o Brasil fosse uma coisa particular dele, que ele faz e desfaz do jeito que ele quer, na medida que ele tenta ganhar voto”.
Não escaparam às críticas do petista as últimas manifestações polêmicas de Bolsonaro, como a de atacar nordestinos que votaram no petista no primeiro turno das eleições, e o novo ataque ao ministro Alexandre de Moraes, ao chamá-lo de ditador. “Ele sabe que vai perder as eleições e, por isso, ele está doido, por isso ele endoidou, ficou nervoso, xingando todo mundo e ofendeu nordestino, ofendeu os indígenas”.
Na cidade, a agenda do petista também incluiu uma caminhada que teve concentração no Largo do Pará e seguiu até o Largo do Rosário. Lula esteve acompanhado do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, e do candidato a governador do estado de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad.
CartaCapital
Durante passagem pela cidade de Campinas, neste sábado 8, o ex-presidente Lula (PT) detalhou o que deve modificar em sua campanha no período que antecede o segundo turno das eleições para sair vitorioso do pleito. No primeiro turno, o petista teve 48,43% dos votos válidos, cerca de 6 milhões a mais do que o atual presidente.
“No primeiro turno, a gente não teve a quantidade de votos que a gente tinha que ter. Talvez não soubemos pedir o voto com a maestria que deveríamos saber. O segundo turno serve para a gente fazer reparos naquilo que a gente se equivocou, naquilo que a gente errou”, disse, durante entrevista coletiva na cidade.
O ex-presidente se disse confiante em uma vitória nacional, acompanhada pelo estado de São Paulo, e enalteceu a figura de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB) como agregador de votos. Pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira 7 mostra o petista tecnicamente empatado com Bolsonaro no estado. Segundo o levantamento, o ex-capitão tem 46% das intenções de voto, e Lula 44%.
“Eu vou me encontrar com muita gente que outrora não votava em mim e que agora está querendo votar, porque as pessoas veem na candidatura Lula-Alckmin a possibilidade de recuperar a democracia deste País”, disse, ao sinalizar um possível encontro com economistas que participaram da criação do Plano Real. Na quinta-feira, os economistas Pedro Malan, Pérsio Arida, Edmar Bacha e Armínio Fraga, que apoiaram Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, declararam apoio à candidatura do petista.
Lula também sinalizou que vai apostar em detalhar mais as ações previstas em seu governo, como a retomada do Minha Casa Minha Vida, e acusou Bolsonaro de fazer uso da máquina pública para ganhar as eleições. “Ele está agindo como se o Brasil fosse uma coisa particular dele, que ele faz e desfaz do jeito que ele quer, na medida que ele tenta ganhar voto”.
Não escaparam às críticas do petista as últimas manifestações polêmicas de Bolsonaro, como a de atacar nordestinos que votaram no petista no primeiro turno das eleições, e o novo ataque ao ministro Alexandre de Moraes, ao chamá-lo de ditador. “Ele sabe que vai perder as eleições e, por isso, ele está doido, por isso ele endoidou, ficou nervoso, xingando todo mundo e ofendeu nordestino, ofendeu os indígenas”.
Na cidade, a agenda do petista também incluiu uma caminhada que teve concentração no Largo do Pará e seguiu até o Largo do Rosário. Lula esteve acompanhado do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, e do candidato a governador do estado de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad.
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