Eduardo Leite manifestou preocupação com excesso de doações para comércios locais Imagem: Reprodução/BandNews FM |
Leonardo Sakamoto
noticias.uol.com.br
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Ele ainda disse que não queria ser entendido como alguém que estava desprezando as doações, mas foi exatamente isso que foi compreendido nas redes.
A retomada do comércio local é importante, mas em um momento em que as todas vidas estiverem protegidas, alimentadas e aquecidas, o que ainda não aconteceu. É possível fazer um paralelo com a pandemia de covid-19: a economia e os empregos importavam, mas a prioridade dos governantes sérios (o que excluiu o então presidente da República) foi a de salvar vidas
Dada a comoção com sua declaração, Leite gravou um vídeo para pedir desculpas, dizer que houve um mal-entendido e que as últimas semanas têm sido brutais e ninguém está livre de erros.
Outra confusão desnecessária envolvendo o governador foi a conta Pix para a doações que ele promove desde o início da tragédia. Só muito tempo depois, e diante de questionamentos públicos, explicou publicamente que os recursos seriam geridos por uma entidade privada, a associação dos bancos do Rio Grande do Sul. Isso provocou mais uma onda de especulações.
Tudo isso poderia ter sido evitado se, desde o começo, ele tivesse detalhado o destino dos recursos e a governança do fundo. Pois o problema não é o setor privado receber os recursos e um comitê com a participação de entidades sociais e governo decidir o destino, o problema é a falta de cuidado com a transparência.
Neste momento, o governador demonstra sua insatisfação com a escolha do ministro Paulo Pimenta como interlocutor do governo federal para a tragédia no Rio Grande do Sul. O grupo político de Eduardo Leite vê uma manobra com futuras intenções eleitorais, como informa Tales Faria, no UOL. O foco do Palácio Piratini segue sendo Brasília, com pedidos, exigências e reclamações de falta de organização para atender às necessidades do estado - algumas justas, outras não. Mas, enquanto isso, o próprio estado mostra-se despreparado até para se comunicar corretamente com a população.
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