redebrasilatual.com.br
2–3 minutos
Dezenas de bolsonaristas condenados por tentativa de golpe, entre outros crimes, fugiram pelas fronteiras |
São
Paulo – A Polícia Federal, o Ministério das Relações Exteriores e o Supremo Tribunal Federal (STF) definem estratégia para capturar os bolsonaristas envolvidos nos ataques do 8 de janeiro que estão foragidos. A fuga para a Argentina e o Uruguai de dezenas de condenados ou investigados, que quebraram a tornozeleira eletrônica, foi revelada em maio, pelo Uol.
Segundo o portal, os investigadores pretendem pedir a extradição nos próximos dias de ao menos 60 pessoas. Para isso dependem também de trâmites diplomáticos com o governo de Javier Milei. Alguns dos fugitivos, que entraram no país furando as barreiras de imigração, teriam pedido refúgio ao governo argentino.
Conforme informações da colunista Carla Araújo, embora a cúpula do Ministério da Justiça ainda não tenha participado das conversas sobre extradição dos bolsonaristas foragidos, o ministro Ricardo Lewandowski têm “ótima sintonia” com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Isso sinalizaria apoio ministerial à medida, o que é importante.
Bolsonaristas presos por tentativa de golpe
O pedido de extradição depende de análise de documentação do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, vinculado ao Ministério da Justiça. Essa análise antecede o pedido de extradição feito ao Ministério das Relações Exteriores, encarregado dos trâmites junto ao país onde está o foragido.
Nesta quinta-feira (6), PF prendeu 49 foragidos em nova fase da operação Lesa Pátria contra 208 condenados ou investigados pela tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. Os policiais ainda buscam outros 159 alvos de prisão expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Redação: Cida de Oliveira
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;